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Em SP, 77% não sabem o nome do vice de seu candidato a prefeito

Segundo o levantamento, 72% dos entrevistados disseram desconhecer quem é o companheiro de chapa de sua opção de voto para comandar o Executivo da maior metrópole do País, enquanto outros 5% afirmaram conhecer o vice, mas não souberam nomeá-lo

Em SP, 77% não sabem o nome do vice de seu candidato a prefeito
Notícias ao Minuto Brasil

02/10/24 08:24 ‧ Há 58 mins por Estadao Conteudo

Política São Paulo

A poucos dias das eleições municipais, 77% dos eleitores de São Paulo não sabem quem são os vices de seus candidatos à Prefeitura da cidade, aponta pesquisa da Quaest divulgada na última segunda-feira, 30.

 

Segundo o levantamento, 72% dos entrevistados disseram desconhecer quem é o companheiro de chapa de sua opção de voto para comandar o Executivo da maior metrópole do País, enquanto outros 5% afirmaram conhecer o vice, mas não souberam nomeá-lo.

Os eleitores de Guilherme Boulos (PSOL) são os que mais sabem quem compõe a chapa do deputado federal. À Quaest, 66% dos entrevistados acertaram o nome da ex-prefeita Marta Suplicy (PT), enquanto 33% não souberam responder e 1% errou o nome.

Por outro lado, entre os eleitores dos quatro candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto, nenhum apresentou índice de conhecimento do respectivo vice superior a 50%. Os que mais desconhecem o vice da chapa são os eleitores de Ricardo Nunes (MDB). Entre os que pretendem votar no emedebista, são 91% os que não souberam indicar o nome do coronel Ricardo Mello Araújo (PL). Outros 4% erraram o nome do vice de Nunes, enquanto 5% acertaram a nomeação.

O segundo maior índice de desconhecimento é o do eleitorado de Tabata Amaral (PSB): 84% não souberam dizer que a companheira de chapa da deputada federal é Lúcia França (PSB). Acertaram o nome de Lúcia 9% dos entrevistados, enquanto 7% responderam um nome distinto ao da candidata a vice do PSB.

Entre os que pretendem votar em Pablo Marçal (PRTB), 81% não souberam responder que se tratava de Antônia de Jesus, enquanto 9% acertaram o nome da cabo da PM e 10% erraram a indicação de quem é vice do influenciador. A policial é da mesma sigla dele.

Corrida eleitoral

A pesquisa Quaest indica que, a menos de uma semana do pleito, quem lidera a corrida eleitoral no cenário estimulado é Nunes, com 24%. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, o que indica que o atual prefeito, que tenta a reeleição, está em empate técnico com Guilherme Boulos, com 23% de menções, e Pablo Marçal, que tem 21% das intenções de voto.

O empate técnico triplo persiste em relação ao levantamento anterior, divulgado no último dia 24 - desde o qual nenhum dos três candidatos na liderança cresceu para além da margem de erro: Nunes oscilou um ponto porcentual para baixo, Boulos manteve o resultado numérico e Marçal oscilou um ponto para cima.

Em relação à rodada anterior, quem mais cresceu foi Tabata Amaral: três pontos porcentuais, indo de 8% para 11% de menções no cenário estimulado.

No comando da cidade

Naturalmente, em qualquer pleito para cargos executivos, o nome do vice deve ser observado com atenção. No caso da Prefeitura de São Paulo, é preciso considerar que, por motivos diferentes, os vices acabaram assumindo o cargo político mais importante da cidade nas duas últimas gestões municipais.

João Doria (PSDB), eleito em 2016 - no primeiro turno, contra o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), algo inédito na capital paulista desde que o pleito passara a ter dois turnos -, deixou o cargo em 2018, para se candidatar ao governo de São Paulo. Com a renúncia, seu vice, Bruno Covas (PSDB), assumiu a gestão da cidade. Covas foi reeleito e morreu em 2021, legando o cargo ao vice Ricardo Nunes.

Antes de 2016, o ex-ministro José Serra, eleito em 2004, deixou o cargo dois anos depois, em 2006, visando o governo do Estado. Quem assumiu na ocasião foi seu vice, Gilberto Kassab (então no DEM, hoje no PSD). Kassab, por sua vez, seria reeleito em 2008.

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