Meteorologia

  • 23 NOVEMBRO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Filho de ex-ministro deve disputar vaga no Conselho Nacional de Justiça

Erick Biill Vidigal, de 41 anos, é filho do ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça Edson Vidigal

Filho de ex-ministro deve disputar vaga no Conselho
Nacional de Justiça
Notícias ao Minuto Brasil

10:39 - 18/06/16 por Folhapress

Política Movimentação

Em meio à movimentação de advogados que assessoraram Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ou aliados para se candidatar a uma vaga ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça), surgiu um terceiro nome que também deve disputar o ingresso no conselho: o de um dos subchefes para assuntos jurídicos da Casa Civil, Erick Biill Vidigal, 41 anos, filho do ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça Edson Vidigal.

Erick Vidigal assessora hoje diretamente o subchefe para Assuntos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha, que em 2015 conseguiu ingressar no Conselho Nacional do Ministério Público com o apoio de Cunha.

Apesar disso, Erick diz não ter qualquer relação ou contato com o presidente afastado da Câmara dos Deputados, em linha similar à de seus outros dois potenciais concorrentes, que também negam serem apoiados pelo peemedebista.

A vaga no CNJ será aberta em outubro com o fim do mandato do conselheiro Emmanoel Campelo de Souza Pereira. Cabe à Câmara dos Deputados, em votação secreta no plenário, aprovar a indicação do substituto. Os requisitos básicos são "notável saber jurídico e reputação ilibada".

O CNJ é o órgão de controle do Judiciário composto por 15 integrantes e tem com uma das atribuições julgar disciplinarmente os magistrados. O colegiado é comandado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, que é atualmente o ministro Ricardo Lewandowski.

Além de Erick Vidigal, devem participar da disputa os advogados Lucas de Castro Rivas, 24, e Renato Oliveira Ramos, 42. Rivas auxiliou a tropa de choque de Cunha no Conselho de Ética. Ramos, que ainda não oficializou a candidatura, é de um escritório que advoga em vários processos particulares de Cunha. Ambos negam ter o apoio de Cunha e dizem que pleiteiam o cargo com base em suas credenciais profissionais.

Campo obrigatório