O governo interino de Michel Temer decidiu manter Bruno Moreira Santos no comando da Secretaria Nacional de Juventude. Ele é acusado de agressão, ameaça e assédio contra mulheres.

A coluna Expresso, da revista Época destaca que o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, afirmou que o “que foi encontrado sobre ele não o descredencia para o cargo”.

Vieira Lima ainda disse que “consideraria inadequado para o cargo se encontrasse alguma condenação contra ele”. O ministro afirma que ouviu as explicações de Bruno e que “continua acreditando nele”.

A publicação já havia divulgado que existem dois Boletins de Ocorrência (BO) registrados contra Bruno Moreira Santos. O primeira registro foi feito por uma ex-companheira dele, ela afirma ter sido agredida com “socos, tapas, chutes e puxões de cabelo, além de ter sido ameaçada com uma faca”.

O outro BO refere que uma mulher que à época era subordinada a Bruno em uma agência do governo de Minas Gerais tenha sido vítima de assédio sexual por parte dele. Segundo ela, Bruno lhe fazia “insistentes propostas de relacionamento, elogiando-a acintosamente, convidando-a para acompanhá-lo em viagens, além de usar termos mais ousados, sempre manifestando o interesse em manter algo mais íntimo com a solicitante”.

A revista explica ainda que a ex-funcionária contou que, após recusar os convites, foi ameaçada de demissão.

No entanto, Bruno nega as acusações.