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PF indicia Roberto Costa, Youssef e mais sete em inquérito da Lava Jato

Entre os crimes estão lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva

PF indicia Roberto Costa, Youssef 
e mais sete em inquérito da Lava Jato
Notícias ao Minuto Brasil

16:35 - 18/07/16 por Notícias Ao Minuto

Política Jaraguá Ltda

Nove pessoas foram indiciadas pela

Polícia Federal

em um inquérito da Lava Jato que envolve a empresa Jaraguá Equipamentos Industriais

Ltda, uma das dezenas de investigadas pela força-tarefa da

operação. O

doleiro

Alberto

Youssef, preso desde março de 2014, em

Curitiba, e o ex-diretor de Abastecimento da

Petrobras,

Paulo

Roberto Costa, que cumpre prisão em regime semiaberto diferenciado, no Rio de Janeiro, estão entre

os indiciados.

De acordo com o G1, o

documento teve a assinatura do delegado federal Duílio

Mocelin

Cardoso e foi publicado no sistema eletrônico da Justiça Federal no último

dia 5. Entre os crimes citados estão lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.

Youssef

já teve condenação

a mais de 100 anos de prisão em outros processos da Lava Jato. No entanto,

por conta do acordo de delação premiada ele não poderá cumprir mais de 30 anos, sendo três em regime fechado. Já o

ex-diretor da Petrobras

têm condenações que somam mais de 70 anos. Porém, também por benefício

do acordo de cooperação, Costa

poderá cumprir no máximo 20 anos.

Para o

delegado Cardoso, a Jaraguá teria sido beneficiada em contratos com a estatal relativos à Refinaria Abreu e Lima, localizada em

Suape, no litoral sul de Pernambuco. As investigações indicam que a empresa citada atuava dentro do chamado "Clube das Empreiteiras", que era formado pelas maiores empreiteiras do país

e que tinha como foco combinar quem ganharia as licitações para obras da Petrobras.

Segundo as investigações, a

fraude no processo

licitatório

envolvendo as obras da Abreu e Lima ocasionou o repasse e R$ 326.958.626,17 para a Jaraguá. As empresas MO Consultoria Comercial e Laudos Estatísticos

Ltda

e

Sanko

Serviços de Pesquisa e Mapeamento

Ltda, além de outras, de fachada, teriam sido

usadas

para intermediar

o pagamento da vantagem ilícita.

Alberto

Youssef

detinha o domínio das contas bancárias das empresas investigadas e

possuía

controle sobre a origem e o destino de todo o dinheiro movimentado por elas, de

aordo

com o inquérito policial.

As declarações realizadas no âmbito dos

acordos de colaboração premiada de

Youssef

e Costa, o montante pago, via MO Consultoria e

Sanko

Sider, tinha como objetivo abastecer o “caixa 2” do Partido Progressista

(PP). Ainda no

depoimento, o

doleiro

cita doações eleitorais oficiais ao

PDT e “também possivelmente o PMDB”. Os dois também garantem que parte do comissionamento foi pago por meio das transferências à

Sanko

Sider

e à MO Consultoria.

A

Jaraguá Equipamentos Industriais

Ltda

disse que não vai comentar o assunto. O advogado

Tracy

Reinaldet,

que defende

Youssef,

afirmou

que seu cliente segue colaborando com as informações por conta do acordo de delação.

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