Candidatos de oito capitais respondem a ações na justiça
O número é alto mas poderia ser ainda maior: não foram considerados processos pelos crimes de calúnia, injúria e difamação
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Política Sujeira
Candidatos de oito capitais brasileiras respondem na Justiça a processos criminais, segundo levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo. O número é alto mas poderia ser ainda maior: não foram considerados processos pelos crimes de calúnia, injúria e difamação.
Um desses casos graves é do candidato à prefeitura de Belém, o do deputado Delegado Éder Mauro (PSD). Ele é acusado pelo Ministério Público de ter forjado um flagrante e torturado pessoas em abordagem policial no Pará, além de ter ameaçado uma menor de idade e o próprio pai.
Contra ele, tenta a reeleição o prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB), que responde a um processo por incêndio culposo (sem intenção). A Promotoria afirma que ele deixou de fazer reformas em um pronto-socorro que pegou fogo em 2015 e matou uma mulher. Mauro e Coutinho negam as acusações.
Antes do início da campanha, um processo criminal sob acusação de peculato ameaçou deixar o deputado Celso Russomanno (PRB) fora das eleições de São Paulo, mas ele foi absolvido pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Agora, além dos dois postulantes de Belém, enfrentam ações penais candidatos de Belo Horizonte, Fortaleza, Maceió, Recife, Porto Velho, Palmas e Aracaju. Três deles tiveram condenação em primeira instância.