26 de outubro de 2014 -

Dilma é reeleita com um total de 54.501.118 votos 

© Getty Images

17 de setembro de 2015 -

Menos de um ano depois da eleição, os juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. assinam juntos o primeiro pedido de impeachment da presidente. Alegando crime de responsabilidade por atraso de repasses a bancos públicos

© DR

17 de setembro de 2015 -

O pedido é entregue ao então presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha

© Reuters

7 de outubro de 2015 -

Os ministros do TCU(Tribunal de Contas da União) rejeitaram por unanimidade as contas públicas do governo em 2014

© Lula Marques/ Agência PT

7 de outubro de 2015 -

No relatório do TCU foram apontadas 15 irregularidades nas contas de 2014, incluindo a utilização das "pedaladas fiscais", que acordam com as acusações do pedido de impeachment assinado pelos juristas

© Reuters

21 de Outubro de 2015 -

Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. revisam o pedido de impeachment agora com a ajuda da advogada Janaína Paschoal, e um novo documento é entregue a Câmara

© DR

2 de dezembro de 2015 -

Paralelamente ao pedido de impeachment tramita na Câmara um processo de cassação do deputado Eduardo Cunha 

© Agência Brasil

2 de dezembro de 2015 -

Cunha tenta barganhar o apoio dos deputados petistas, mas o então presidente da bancada do PT Sibá Machado afirmou que o partido votaria à favor da abertura de processo contra Eduardo Cunha por quebra de decoro parlamentar

© Câmara dos Deputados

2 de dezembro de 2015 -

Algumas horas depois dos deputados petistas afirmarem que votariam à favor do processo contra Cunha, O presidente da Câmara anuncia a abertura do processo contra a presidente Dilma

© Reuters

2 de dezembro de 2015 -

Cunha afirmou que não houve motivação política para sua decisão

© Reuters

3 de dezembro de 2015 -

Menos de 24 após perder o apoio da bancada petista, Cunha lê a acusação contra Dilma. Em 20 páginas de explanação ele afirma ser "inegável" que a presidente cometeu crime de responsabilidade

© Reuters

7 de dezembro de 2015 -

Michel Temer envia uma carta à Presidente Dilma em que mostra sua instisfação com o modo como vem exercendo um papel de "vice decorativo", e que perdeu "todo protagonismo político"

© Lula Marques / Agência PT

8 de dezembro de 2015 -

A primeira comissão julgadora do processo de impeachment escolhida. Primeiramente constituída pelo número de deputados correspondentes a legenda do partido. Porém usando uma brecha na constituição, Cunha escolheu os deputados julgadores do processo em uma votação secreta.

©  Agência Brasil / Fabio Rodrigues Pozzebom

29 de fevereiro de 2016 -

Pmdb faz anúncio oficial, e decide deixar a base aliada do governo

© DR

17 de dezembro de 2015 -

O STF (Supremo Tribunal Federal) rejeita a comissão eleita por Cunha e seus aliados, e o processo tem de recomeçar do zero na Câmara

© Reuters

17 de março de 2016 -

Após uma longa pausa no processo, uma nova comissão é formada, agora em votação aberta. Dilma é notificada no mesmo dia, ela tinha então 10 sessões para apresentar sua defesa

© Reprodução / Site/ Câmara dos Deputados

17 de março de 2016 -

No mesmo dia Rogério Rosso(foto) é escolhido presidente e Jovair Arantes é delator da comissão julgadora do impeachment. Ambos deputados são da base aliada de Eduardo Cunha

© Reuters

30 de março de 2016 -

Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal são chamados para prestar depoimentos na comissão que analisa o afastamento da presidente Dilma. Cada tem 30 minutos para apresentar argumentos que sustentem legalmente a continuação do processo

© Agência Brasil

31 de março de 2016 -

Nelson Barbosa, e Ricardo Ribeiro são ouvidos pela comissão com argumentos em defesa da presidente Dilma

© Agência Brasil

4 de abril de 2016 -

O advogado geral da união José Eduardo Cardozo, apresenta mais de 200 páginas de defesa da presidente, e afirma à comissão analisadora do impeachment que o processo é uma "vingança" do Eduardo Cunha

© Agência Brasil

6 de abril de 2016 -

Jovair Arantes, delator da comissão julgadora do processo de impeachment le 128 páginas em que justifica seu voto favorável ao afastamento de Dilma

© Divulgação

11 de abril de 2016 -

Por 38 votos a favor e 27 contra a comissão julgadora do impeachment aprovou o relatório que pede o afastamento de Dilma

© Agência Brasil

17 de abril de 2016 -

Com uma diferença considerável a Câmara dos deputados aprovou a continuidade do processo de impeachment

© Reuters

17 de abril de 2016 -

O placar final ficou com 367 favoráveis, 137 contra, 7 abstenções e 2 faltas. A votação ficou marcada por discursos exaltados e explanações que pouco, ou nada, tinham a ver como o que estava sendo julgado

© Reprodução

26 de abril de 2016 -

Senado elege comissão que irá julgar a continuidade do processo

© Reprodução / Agência Senado

28 de abril de 2016 -

Janaína Paschoal presta depoimento à comissão do Senado, e chora falando dos brasileiros que segundo ela foram iludidos por Dilma

© Jefferson Rudy/Agência Senado

29 de abril de 2016 -

Cardozo apresenta a defesa da presidente à comissão do Senado, afirmando que não há crime de responsabilidade que possa justificar a continuidade do processo

© Agência Brasil

4 de maio de 2016 -

Antônio Anastasia delator da comissão julgadora do impeachment no Senado, entrega um parecer de 128 páginas, favorável ao afastamento de Dilma

© Agência Senado

5 de maio de 2016 -

Por decisão unânime o STF aprova o afastamento de Eduardo Cunha do seu mandato de Deputado Federal

© Reuters

6 de maio de 2016 -

Por 15 votos a 5 comissão aprova decisão de Anastasia 

© Reuters / Ueslei Marcelino

9 de maio de 2016 -

Waldir Maranhão que assumiu o cargo de Presidente da Câmara após o afastamento de Eduardo Cunha, aceitou pedidopara anular as votações da comissão de impeachment de 15, 16 e 17 de abril. De imadiato a decisão foi barrada pelo presidente Renan Calheiros

© DR

11 de maio de 2016 -

Em sessão que adentrou a madrugada, o Senado analisou o relatório de Anastasia e decidiu pelo afastamento de Dilma, por 180 dias, até que a decisão final seja tomada

© Reuters

12 de maio de 2016 -

Após o afastamento de Dilma, Michel Temer assume o cargo de Presidente Interino

© Reuters / Ueslei Marcelino

27 de junho de 2016 -

Perícia inocenta Dilma de "pedaladas fiscais"

© Agência Brasil

28 de julho de 2016 -

Cardozo advogado geral da união, entrega relatório final da defesa com mais de 500 páginas. Que usa laudos da perícia, testemunhas e provas documentais para sustentar a defesa de Dilma

© Jefferson Rudy/Agência Senado

2 de agosto de 2016 -

Relatório final é aceito na comissão do Senado, por 14 votos a favor e 5 contra

© Agência Senado / Geraldo Magela

25 de agosto de 2016 -

Começa a decisão final no STF, às sessões presididas por Ricardo Lewandowski darão o veredito final sobre o destino da Presidência da República

© Agência Brasil

29 de agosto de 2016 -

Dilma, no dia 29 de agosto, discursa durante o seu julgamento no Senado: "Não esperem de mim o obsequioso silêncio dos covardes. No passado, com as armas, e hoje com a retórica jurídica, pretendem novamente atentar contra a democracia e contra o Estado do Direito"

© Reuters / Ueslei Marcelino

29 de agosto de 2016 -

Após o discurso, ela responde a pergunta de todos os senadores presentes, em uma sessão que durou mais de 11 horas

© Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

30 de agosto de 2016 -

Senadores discutem os argumentos da acusação e da defesa, para formularem o voto

© Roque de Sá/Agência Senado

31 de agosto de 2016 -

Após o pronunciamento de alguns senadores, o presidente do STF Ricardo Lewandowski abre a sessão de votação que vai definir o desfecho do processo de Impeachment

© Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil