Metade dos deputados já chegou à Câmara para votação de Cunha
O início da reunião está marcado para as 19h
© Foto: Wilson Dias / ABr
Política Cassação
A pouco menos de duas horas da sessão marcada para votar a cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), metade dos deputados federais já estavam na Câmara dos Deputados.
Às 17h09 desta segunda-feira (12), o sistema da Casa registrou a presença de 257 parlamentares na casa. Destes, 207 já tinham registrado presença na sessão. O início da reunião está marcado para as 19h.
Deputados e líderes de partidos consideram o número alto, especialmente para uma segunda-feira. Segundo eles, considerando o horário de chegada dos voos a Brasília, a maior parte dos parlamentares costuma chegar entre 16h e 19h nos dias de sessão no plenário.
Os aliados de Cunha já dão como certo que haverá quorum para abertura da sessão. O presidente da Câmara, deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ), já declarou que só abrirá a sessão quando o quorum do plenário superar 400 parlamentares.
São necessários 257 votos para cassar o mandato do ex-presidente da Câmara.Às 17h, o vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), encerrou a sessão que ocorria desde o início da tarde porque não havia quorum suficiente para a reunião prosseguir, segundo a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara. Ele lembrou aos deputados que a próxima sessão está convocada para as 19h.
VOTAÇÃO
Pelo menos dez partidos da Câmara afirmaram que suas bancadas comparecerão e votarão em peso a favor da cassação de Cunha, segundo apurou a reportagem.
Líderes de PT, PSDB, PSB, DEM, PRB, PDT, PC do B, PPS, PSOL e Rede disseram, em linhas gerais, que serão mínimas em suas bancadas as ausências ou votos para inocentar o ex-presidente da Câmara ou aplicar uma punição mais branda a ele.
Essas dez legendas somam 238 deputados, 19 a menos do que o mínimo necessário de 257 votos para que o mandato de Cunha seja cassado. A tendência é que haja um aporte não desprezível de votos pró-cassação também no PMDB -a maior legenda da Casa, com 66 cadeiras- e nos partidos do chamado "centrão" (PP, PR, PTB e PSD, entre outros), sempre mais alinhados com o deputado peemedebista. Com informações da Folhapress.
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