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Dilma chama Temer de "usurpador" e critica campanha publicitária

Com o slogan “Vamos tirar o Brasil do Vermelho”, propaganda do governo lista problemas encontrados após a gestão da ex-presidente

Dilma chama Temer de "usurpador" e critica campanha publicitária
Notícias ao Minuto Brasil

19:41 - 06/10/16 por Notícias Ao Minuto

Política Desabafo

A ex-presidente Dilma Rousseff chamou de "enganosa" a campanha publicitária lançada na quarta-feira (5), pelo governo Michel Temer, com o slogan “Vamos tirar o Brasil do Vermelho”. Ela também disse que a propaganda “traz malabarismos e ficção”.

A campanha trata da realidade encontrada pelo atual governo, após a gestão de Dilma, e considera o cenário "muito grave". O objetivo seria justificar a necessidade de medidas de ajuste fiscal.

Em seu site, a ex-presidente rebate todas as informações e volta a dizer que foi vítima de um golpe.

“O presidente usurpador busca justificar as medidas que seu governo ilegítimo e sem votos quer tomar, sacrificando o povo e os trabalhadores. A campanha publicitária enganosa é mais uma peça do golpe, que culminará com o corte de investimentos nas áreas de saúde, educação e defesa nacional, embutido na chamada PEC 241, a PEC do teto dos gastos públicos. É maquiagem grosseira para enganar a sociedade e o povo brasileiros. Temer tenta desmontar a realidade e demonizar o PT e a oposição, mentindo sobre o governo Dilma Rousseff.”, diz Dilma no texto.

Em entrevista ao Globo, o secretário de Comunicação da Presidência da República, Márcio Freitas, defendeu a campanha, dizendo que o slogan da campanha é "Equilibrar as contas públicas. Isso é governar com responsabilidade". Explicou que o termo "vamos tirar o Brasil do vermelho" foi usado em um único material, veiculado nos jornais impressos e que não há conotação política.

"Tirar o Brasil do vermelho é um dito popular e a campanha foi feita para atingir a população. Escolhemos uma frase simples, inteligível e que captasse a mensagem", disse o secretário.

Leia também: TCU aconselha rejeição das contas de Dilma de 2015

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