Promotores criticam Moro por caso do tríplex
"Não pode o Poder Judiciário de 1º. Grau fazer um 'acordo de cavalheiros' e cada juízo assumir uma parte da acusação", disseram os promotores
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Política São Paulo
Os promotores de Justiça afirmaram em juízo que um "acordo de cavalheiros" ilegal feito pelo "Poder Judiciário de 1º Grau" levou ao fatiamento da denúncia que apura sobre o tríplex em Guarujá, anteriormente reservado ao ex-presidente Lula.
De acordo com a Folha de S. Paulo, os autores da acusação formal e do pedido de prisão contra Lula em março, Cassio Conserino e Fernando Henrique Araújo, criticaram, em tom agressivo, a conduta da juíza estadual Maria Priscilla Oliveira, que decidiu enviar o caso do tríplex para o juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato.
"Não pode o Poder Judiciário de 1º. Grau fazer um 'acordo de cavalheiros' e cada juízo assumir uma parte da acusação", segundo a petição deles, assinada na última quarta-feira (19). Os promotores, porém, não detalharam como chegaram à conclusão de que houve tal acerto.