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Vereador negro propõe fim de cotas raciais para combater 'vitimismo'

Fernando Holiday (DEM) - membro do MBL - também defende fim do feriado da consciência negra e divide opiniões

Vereador negro propõe fim de cotas raciais para combater 'vitimismo'
Notícias ao Minuto Brasil

05:23 - 05/11/16 por Notícias Ao Minuto

Política Polémica

O vereador Fernando Holiday (DEM) mal venceu as eleições e já causa polêmica na Câmara Municipal de São Paulo. Entre as controversas propostas do parlamentar, ele diz que irá “acabar com as cotas raciais em concursos públicos municipais” e “revogar o dia da consciência negra em São Paulo”.

Em um post na sua página no Facebook, na última quinta-feira (3), o membro do Movimento Brasil Livre (MBL) afirma que as medidas serão tomadas para “combater o vitimismo”.

A publicação dividiu opiniões. Muitos internautas - maioria brancos - elogiaram as propostas de Holiday. Outros tantos repudiaram as ideias, defendendo que as costas não são vitimismo, mas, sim, conquistas sociais.

Diante da repercussão, o parlamentar decidiu esclarecer: “Estranha essa revolta generalizada contra algumas das minhas propostas”, escreveu Holiday. “Propor o fim das cotas raciais em Concursos Públicos Municipais significa que São Paulo não pode beneficiar seres humanos em detrimento de suas características biológicas, significa que somos um país miscigenado onde todos devem ser tratados igualmente perante a lei. Isso sim é combater o racismo”, escreveu em novo post.

Sobre o feriado da consciência negra, explicou que “significa alertar a sociedade de que não devemos nos dividir em classificações e que devemos preservar a consciência humana, independente de etnia ou cor da pele. Isso sim é combater o racismo”

Outra polêmica

O Ministério Público Eleitoral de São Paulo pediu a instauração de um inquérito policial contra Holiday para investigar possível crime eleitoral, de acordo com matéria do UOL.

Segundo o promotor eleitoral José Carlos Mascari Bonilha, o vereador fez campanha em sua página do Facebook no dia da eleição. “A lei eleitoral não só considera proibida toda espécie de propaganda no dia de eleição como também a enxerga como conduta criminosa”, explicou.

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