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Calero rebate Planalto: 'não compactuo com o ilícito'

A frase é uma reação à declaração do porta-voz de Michel Temer, Alexandre Parola, que disse ter ficado “surpreso” com os “boatos” de que o ex-ministro gravou o presidente

Calero rebate Planalto: 
'não compactuo com o ilícito'
Notícias ao Minuto Brasil

05:24 - 26/11/16 por Notícias Ao Minuto

Política Pronunciamento

Em resposta a pronunciamentos do Palácio do Planalto, o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero afirmou nesta sexta-feira (25) que não pediu uma reunião com o presidente Michel Temer com o objetivo de gravar a conversa. Disse também que, em sua carreira política e diplomática, “nunca agiu de má-fé ou de maneira ardilosa” e que, em relação ao episódio envolvendo o apartamento do agora também ex-ministro Geddel Vieira Lima, apenas demonstrou que não tolera atos ilícitos.

“No episódio que agora se torna público, cumpri minha obrigação como cidadão brasileiro que não compactua com o ilícito e que age respeitando e valorizando as instituições”, escreveu em nota publicada em sua página no Facebook. Essa é a primeira declaração dada por Calero a após a demissão de Geddel.

A frase é uma reação à declaração do porta-voz do presidente Michel Temer, Alexandre Parola, que disse ontem ter ficado “surpreso” com os “boatos” de que Calero pedira a audiência com Temer para gravar “clandestinamente” o diálogo que se seguiu entre eles.

Além de gravar Temer e seus dois ministros de confiança, o ex-ministro da Cultura registrou as conversas que teve com dois auxiliares do presidente. O próprio Palácio do Planalto obteve a confirmação da existência dos áudios.

Abaixo a íntegra a nota publicada por Calero:

“A respeito de informações disseminadas, a partir do Palácio do Planalto, de que eu teria solicitado audiência com o presidente Michel Temer no intuito de gravar conversa no Gabinete Presidencial, esclareço que isso não ocorreu. Durante minha trajetória na carreira diplomática e política, nunca agi de má fé ou de maneira ardilosa. No episódio que agora se torna público, cumpri minha obrigação como cidadão brasileiro que não compactua com o ilícito e que age respeitando e valorizando as instituições.”

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