Coordenadora é demitida após chamar Doria de 'Jony Dólar'
Ana Paula Galvão também teria acusado o governador Geraldo Alckmin (PSDB), padrinho político de Doria, de "mafioso"
© Heloisa Ballarini / Secom
Política São Paulo
Nesta terça-feira (10), a Prefeitura de São Paulo pediu o desligamento da produtora cultural Ana Paula Galvão, recém-nomeada coordenadora do Teatro Paulo Eiró, em Santo Amaro (zona sul).
Logo após a eleição do tucano, a coordenadora fez críticas ao prefeito João Doria (PSDB), chamando-o de 'Jony Dólar'. Galvão também teria acusado o governador Geraldo Alckmin (PSDB), padrinho político de Doria, de "mafioso".
"Amanhã no primeiro horário tem que ter um pedido de impugnação desta eleição. [...] Ao menos para registrar mais este crime do mafioso Geraldo Alckmin contra cidadãos", escreveu em seu perfil no Facebook em 2 de outubro.
Segundo informações de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, o secretário municipal de Cultura, André Sturm, confirmou o desligamento da coordenadora.
"A nossa gestão não tem exigências partidárias, procuramos as pessoas com melhores qualificações. Mas ela fez acusações de muita gravidade, que inviabilizaram sua permanência", afirmou.
Segundo a colunista, a servidora não quis comentar o caso.
Veja a nota da prefeitura:
"Ana Paula Galvão foi exonerada porque seu comportamento nas redes sociais se mostrou inadequado para um funcionário público em cargo de confiança. Dentre os posts ofensivos a autoridades públicas, havia um que se referia ao governador do Estado de São Paulo como 'chefe de uma máfia'".