O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) foi oficializado como novo ministro da Justiça pelo Palácio do Planalto no início da noite desta quinta-feira (23). Ele assumirá o cargo deixado por Alexandre de Moraes, que foi aprovado pelo Senado para assumir o Supremo Tribunal Federal.

Diante da repercussão da oficialização de Serraglio como ministro do governo Michel Temer, muitas fatos do passado dele são resgatados, como o de quando ele defendeu a anistia do ex-presidente da Câmara, o deputado cassado Eduardo Cunha, que hoje está preso e enrolado até o pescoço em acusações da Lava Jato.

"Eduardo Cunha exerceu um papel fundamental para aprovarmos o impeachment da presidente. Merece ser anistiado", disse Serraglio

em abril de 2016, em entrevista ao site Congresso em Foco. Na época, o hoje ministro alegou que a frase dita por ele tinha sido retirada de contexto.

Além disso, ele chegou a dizer à imprensa que o processo contra o também peemedebista Eduardo Cunha "não ia dar em nada".

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