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Veja as declarações de políticos citados na 'lista de Janot'

Procurador-geral fez 83 pedidos de abertura de inquérito para investigar supostos envolvidos em esquema de corrupção da Odebrecht

Veja as declarações de políticos 
citados na 'lista de Janot'
Notícias ao Minuto Brasil

05:43 - 15/03/17 por Notícias Ao Minuto

Política PGR

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira (14), 83 pedidos de abertura de inquérito contra políticos citados nas delações de ex-executivos da empreiteira Odebrecht.

Embora a lista tenha sido mantida sob sigilo, os nomes de pelo menos 5 ministros, 6 senadores, um deputado, dois ex-ministros e dos ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff foram confirmados, de acordo com informações do G1. Veja aqui a lista completa.

Janot pediu, ainda, que o sigilo de todo o material seja retirado. A decisão fica por conta do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo.

Leia abaixo as declarações feitas pelos políticos após a repercussão, segundo o G1

Ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-geral da Presidência)

Informaram que não vão se pronunciar sobre o caso.

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia

Não quis comentar o assunto.

Senador Renan Calheiros (PMDB)

Não quis se manifestar.

Ministro Aloysio Nunes (Relações Exteriores)

Advogado do chanceler requereu, ainda na segunda-feira (13), cesso ao conteúdo da delação da Odebrecht naquilo que poderia dizer lhe respeito. Informou por meio de assessoria que não vai comentar suposta menção até conhecer o teor do documento.

Ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia)

"Defendo as investigações, mas devemos aguardar informações oficiais e ser cautelosos com afirmações de colaboradores, que não são provas. Os atos praticados em campanha foram realizados conforme a legislação."

Ministro Bruno Araújo (Cidades)

"O sistema democrático vigente estabelecia a participação de instituições privadas por meio de doações. Mantive uma relação institucional com todas essas empresas", afirmou, fazendo referência a doações de outras companhias.

Presidente do Senado, Eunício Oliveira

"O Senado Federal recebe com absoluta serenidade e confiança na Justiça o envio ao Supremo Tribunal Federal dos pedidos de investigação relacionados a alguns de seus integrantes. Pedidos de investigação não convertem investigados em réus e nem são sentenças proferidas. Há que se obedecer e respeitar o amplo direito de defesa, uma das mais sólidas pedras basilares do Estado Democrático. O Judiciário terá instrumentos de apuração, maturidade e firmeza para distinguir mentiras ou versões alternativas e a verdade dos fatos. Assessoria de Imprensa. Presidência do Senado Federal."

Senador Edison Lobão (PSDB)

Por telefone, o advogado do parlamentar, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse: “Como não sei do que se trata, estão soltando os nomes, mas sem dizer o contexto, até que a gente tenha acesso para saber em que contexto houve a citação ao nome do senador, a defesa não tem como se manifestar”.

Senador José Serra (PSDB)

Assessoria informou que ele se pronunciará quando os nomes forem confirmados pelo STF.

Presidente do PSDB e senador, Aécio Neves

A assessoria do parlamentar afirmou que ele "buscou apoio para diversos candidatos, sempre dentro do que determina a legislação, o que ficará provado ao fim das investigações, que ele considera absolutamente salutares."

Senador Romero Jucá

Disse apoiar a Operação Lava Jato e se colocou "à disposição" para prestar esclarecimentos à Justiça.

Ex-presidente Lula

´"O ex-presidente não vai comentar supostas delações que estão sob sigilo de justiça. Lula tem se defendido na justiça de todas as falsas acusações feitas contra ele", informou assessoria.

Ex-ministro Antonio Palocci

Advogado do ex-ministro, José Roberto Batochio afirmou que "sm a ciência dos motivos que fundamentam o pedido, estaríamos a nos pronunciar sobre o desconhecido. Seria mera reprise que já é objeto de apuração? Seriam fatos novos? Ignora-se. Logo, impossível valorar uma abstração".

Ex-presidente Dilma Rousseff e ex-ministro Guido Mantega

Não foram localizados para entrevista até o fechamento da reportagem.

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