Doria e Haddad podem voltar a se encontrar em 2018
Doria afirma que seu candidato é Alckmin, mas é aclamado pelo público; já Haddad é visto como plano B de Lula, caso ex-presidente não possa se candidatar
© Fabio Arantes / Secom
Política Plano
Apesar do prefeito de São Paulo, João Doria, afirmar que o seu candidato para a Presidência em 2018 é o governador do estado, Geraldo Alckmin, a pressão continua para que ele se candidate. O PT, por sua vez, aposta no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, no caso dele não ser elegível à disputa, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, é o plano B do partido. Ou seja, se o jogo virar para os dois lados, a disputa das eleições municipais de 2016 pode se repetir em âmbito nacional em 2018.
Segundo revelado pela jornalista Maria Cristina Fernandes em coluna no Valor Econômico, Doria foi recebido em um jantar, nesta terça-feira (21), oferecido a ele pelo casal formado pelo presidente do Brasdesco Luiz Trabuco e pela empresária Lucília Diniz. Alguns dos 340 presentes vêm o prefeito de São Paulo como a "esperança do Brasil", ou ao menos dos empresários da capital paulista, e afirmam que "ninguém aguenta mais tanto Estado". Doria, no entanto, agradece o reconhecimento do seu trabalho e os apelos, mas garante que o seu candidato é Alckmin, que estava ao seu lado.
Em outro canto do Brasil, no último domingo (19), o ex-presidente Lula fez um comício na Paraíba, na transposição do rio São Francisco, que contou com a presença de 50 mil apoiadores, e teve Fernando Haddad o seu lado, já deixando clara a sua posição.
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