Defesa de Eike pede habeas corpus após prisão domiciliar de Godinho
Advogado usou argumentos semelhantes aos que constam no pedido do ex-vice-presidente de futebol do Flamengo, considerado braço direito do empresário
© Ueslei Marcelino / Reuters
Política STJ
Nessa quinta-feira (7), no mesmo dia em que a Justiça do Rio de Janeiro concedeu medida cautelar para que o ex-vice-presidente de futebol do Flamengo Flávio Godinho, considerado braço direito de Eike Batista, cumprisse prisão domiciliar, a defesa do empresário deu entrada no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com um pedido de habeas corpus.
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes suspendeu a prisão preventiva de Godinho e autorizou o juiz a aplicar medidas alternativas. Ele foi preso em janeiro na Operação Eficiência, um desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, acusado de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro de propina no governo de Sérgio Cabral. As informações são da Agência Brasil.
De acordo com o colunista Lauro Jardim, de O Globo, o advogado Fernando Martins, que defende o ex-bilionário, usou argumentos semelhantes aos que constam no pedido de Godinho ao STF, na tentativa de libertar seu cliente.
Eike Batista está preso desde o dia 30 de janeiro, acusado de ter repassado, em propina, mais de R$ 52 milhões de reais ao ex-governador Sérgio Cabral. A operação ainda foi disfarçada de legalidade ao ser firmado um contrato de fachada que contemplava a compra e venda, que nunca existiu, de uma mina de ouro.
Leia também: Justiça concede prisão domiciliar a braço direito de Eike