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Alckmin diz que PSDB está cauteloso sobre crise política

"Não vamos fazer nenhuma análise neste momento", disse o governador de São Paulo

Alckmin diz que PSDB está cauteloso
sobre crise política
Notícias ao Minuto Brasil

18:11 - 29/05/17 por Folhapress

Política Poucas palavras

Em evento de inauguração do escritório do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) em São Paulo nesta segunda(29), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que seu partido está cauteloso com a crise política no país e evitou fazer comentários sobre a situação atual do governo federal e se o seu partido continuará apoiando o presidente Michel Temer. As informações são da Agência Brasil.

"Não vamos fazer nenhuma análise neste momento. A decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) começa no dia 6 e não há razão para nenhuma especulação neste momento", disse Alckmin.

"O PSDB tem tido atitude de cautela para ajudar o Brasil. Não podemos agravar uma situação que já é grave. Temos que preservar a população, o emprego, a economia e agir com responsabilidade", ressaltou.

O governador também negou que tenha se reunido com o presidente Michel Temer no final de semana, em Brasília. "Não saí de São Paulo", garantiu.

CRACOLÂNDIA

Alckmin ainda destacou a parceria com a prefeitura da capital para enfrentar o problema do crack. Na noite de ontem, os dois entes criaram um comitê de coordenação que pretende unir os projetos de cada um, o Redenção e o Recomeço, para a região da Cracolândia, na Luz, em São Paulo. Conforme anunciado, o comitê será coordenado pelo psiquiatra Artur Guerra, pela prefeitura, e por Ronaldo Laranjeira, pelo Estado.

"Já temos uma parceira muito boa com a prefeitura e agora ela ganha dois experts por parte do nosso programa Recomeço, com Laranjeira, e Artur Guerra. Vamos também trazer outros médicos e especialistas com profundo reconhecimento para trabalharmos juntos. O que interessa é dar oportunidade para que o dependente químico se recupere", disse ele.

Segundo o governador, o tratamento dos dependentes será para casos excepcionais. "É óbvio que o foco tem que ser a internação voluntária, a abordagem e, de outro lado, o combate ao tráfico de drogas", falou. Com informações da Folhapress.

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