Temer exonera dez ministros para que retornem à Câmara
Objetivo é que eles ajudem a sessão a ter quorum e garantam votos para barrar acusação por corrupção passiva
© Marcos Corrêa/PR
Política Estratégia
O presidente Michel Temer exonerou temporariamente nesta quarta-feira (2) dez ministros. Ele afastou os auxiliares que têm mandato parlamentar para que saiam em sua defesa em plenário, ajudem a sessão a ter quorum e garantam votos para barrar acusação por corrupção passiva. A ideia é eles voltem aos cargos na quinta (3).
As exonerações foram publicadas no "Diário Oficial da União". Só os ministros Raul Jungmann (Defesa) e Ricardo Barros (Saúde), que também detêm mandatos parlamentares, foram mantidos nos cargos. O discurso é de que eles continuaram para que iniciativas das pastas não sejam afetadas.
Às 8h47, a Câmara atingiu os 52 deputados presentes na Casa para abrir a sessão, marcada para as 9h.
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A votação, porém, só pode começar depois que 342 deputados registrarem presença.
Os dez ministros exonerados para voltar à Câmara:
- Antonio Imbassahy (PSDB-BA) - Ministro-chefe da Secretaria de Governo
- Mendonça Filho (DEM-PE) - Ministro da Educação
- Bruno Araújo (PSDB-PE) - Ministro das Cidades
- Fernando Filho (PSB-PE) - Ministro de Minas e Energia
- Osmar Terra (PMDB - RS) - Ministro do Desenvolvimento Social
- Leonardo Picciani (PMDB-RJ) - Ministro do Esporte
- Sarney Filho (PV-MA) - Ministro do Meio Ambiente
- Ronaldo Nogueira (PTB-RS) - Ministro do Trabalho
- Marx Beltrão (PMDB-AL) - Ministro do Turismo
- Maurício Quintella Lessa (PR-AL) - Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil