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Defesa cita 'preconceito de gênero' em processo contra mulher de Cabral

Adriana Ancelmo cumpre prisão domiciliar no Rio

Defesa cita 'preconceito de gênero' em processo contra mulher de Cabral
Notícias ao Minuto Brasil

07:43 - 18/08/17 por Notícias Ao Minuto

Política Calicute

Em prisão domiciliar, Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, preso desde novembro passado, ainda responde a processos originados com a Operação Calicute, braço da Lava Jato.

Recentemente, a defesa de Adriana criticou as denúncias contra a ex-primeira-dama do estado:

"A denúncia sequer rememora ter sido Adriana sócia de escritório de advocacia e que exercia de forma competente, lícita e regular a profissão", afirma ao UOL, a defesa, que alega que as bases do processo se atentam apenas ao fato de que a ré era casada com Cabral. "Por certo, a circunstância objetiva de alguém ser cônjuge ou companheiro não se revela suficiente, por si só, a autorizar qualquer presunção de culpa", completa.

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Adriana representou por muito tempo o metrô do Rio (Metrô-Rio) e a CEG (Companhia Estadual de Gás), entre outros, concessionárias que prestavam serviço ao estado. Após a prisão dos dois, o escritório fechou as portas. 

Entre os crimes na acusação contra Adriana estão lavagem de ativos, quadrilha e pertinência a organização criminosa. Ela teria recebido jóias e usado seu escritório para regularizar dinheiro de propina recebido pelo marido.

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