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Em caravana, Lula diz que governo Temer 'destruiu a construção civil'

Setor concentrou grande parte das demissões de pessoas menos qualificadas na recessão e entrou em crise

Em caravana, Lula diz que governo Temer 'destruiu a construção civil'
Notícias ao Minuto Brasil

08:13 - 31/08/17 por Folhapress

Política No Nordeste

Em mais um discurso durante caravana pelo Nordeste nesta quarta-feira (30), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva culpou o governo Temer pelos efeitos da recessão engendrada na administração Dilma Rousseff (PT).

Desta vez, Lula disse que o atual governo "destruiu a construção civil". O setor concentrou grande parte das demissões de pessoas menos qualificadas na recessão e entrou em crise antes mesmo do impeachment de Dilma, há um ano.

Só em 2015, primeiro ano do segundo mandato de Dilma, a construção civil demitiu 514 mil pessoas.

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Em discurso que começou com mais de cinco horas de atraso na cidade do Crato (CE), Lula atacou também os planos do governo Temer de privatizar a Eletrobras e a Casa da Moeda.

"Qual a mulher que casaria com um homem que entrasse na casa dela e já tivesse sido vendida a geladeira, o fogão, a cama e o computador? Se eles não sabem governar, não destruam o Brasil, que é do povo brasileiro", disse Lula.

O ex-presidente também atacou os cortes que o governo vem realizando, principalmente nas universidades federais. Ontem Lula recebeu seu terceiro título de honoris causa na caravana, desta vez da Universidade Regional do Cariri.

"Daqui a pouco não vai ter dinheiro nem para cortar a grama na frente das universidades", disse.

A ideia de privatizar algumas estatais e os cortes em várias áreas da administração federal vêm sendo justificados pelo governo Temer como medidas para reequilibar as contas públicas, que projetam deficit de R$ 159 bilhões neste ano.

O impeachment sofrido por Dilma há um ano se deu a partir da acusação de a ex-presidente ter praticado as chamadas "pedaladas fiscais", que ajudaram a ampliar o atual rombo nas contas públicas. Com informações da Folhapress.

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