Joesley Batista está preso desde a última sexta-feira (10), quando se entregou à Polícia Federal (PF) em São Paulo, depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin autorizar a prisão dele, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Ele é acusado de omitir informações aos investigadores durante depoimento de colaboração premiada da JBS.

Desde a segunda-feira (11), ele foi transferido para Brasília e cumpre prisão temporária, pelo menos até esta sexta-feira (15). Acontece que, nessa quarta-feira (13), Joesley também foi alvo de mandado de prisão preventiva (sem prazo para acabar), expedido pela 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, durante a operação Tendão de Aquiles.

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Na mesma ação, o irmão e sócio dele, Wesley Batista, também foi preso, na capital paulista. Ambos são suspeitos de uso indevido de informações privilegiadas em transações no mercado financeiro, entre 24 de abril e 17 de maio deste ano. Nesse período, foram divulgadas informações relacionadas a acordo de colaboração premiada firmado pela J&F com a PGR.

De acordo com informações do colunista Leandro Mazzinni, de O Dia, os pais de Joesley chegaram ontem à capital federal e já falam sobre a possibilidade de o empresário admitir o erro e aceitar cumprir cinco anos de prisão em regime fechado, como foi proposto pela PGR.

Já sobre Wesley, os familiares não preveem a mesma postura. Mais velho e com saúde em risco, ele não aguentaria 15 dias de cadeia e pode abrir o jogo se pressionado, acreditam os parentes. A administração do grupo também seria outra preocupação de Wesley.