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Após preventiva, Joesley segue para prisão em SP e Saud para a Papuda

Prisão temporária dos executivos foi convertida nessa quinta-feira (14), pelo ministro Edson Fachin, que acatou pedido da PGR

Após preventiva, Joesley segue para prisão em SP e Saud para a Papuda
Notícias ao Minuto Brasil

10:38 - 15/09/17 por Folhapress

Política Transferência

O empresário Joesley Batista foi transferido para a Superintendência da Polícia Federal, em São Paulo, onde seu irmão e também dono da J&F, controladora da JBS, Wesley Batista, está preso.Também está prevista para esta sexta-feira (15) a transferência de Ricardo Saud, ex-funcionário e lobista do grupo, para o presídio da Papuda, em Brasília.

A informação foi dada pelo advogado dos executivos da JBS, Antônio Carlos de Almeida Castro, chamado de Kakay. Segundo o criminalista, Joesley já está no avião da PF que teria decolado para São Paulo. Ele deixou a Superintendência da PF, em Brasília, onde estava detido desde segunda-feira (11) bem cedo nesta manhã.

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"A transferência não é um pedido da defesa, mas uma determinação da Polícia Federal por motivos de segurança. Josley irá para a sede da PF em São Paulo onde existe uma carceragem, e Saud será transferido para uma ala mais segura da Papuda", afirmou Kakay.

Na noite de quinta (14), o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), converteu a prisão dos delatores da JBS, Joesley Batista e Ricardo Saud, de temporária (de 5 dias) para preventiva, sem prazo definido.

Eles foram presos no domingo e deveriam sair à meia-noite desta quinta-feira (14). No entanto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu para que a prisão fosse convertida para preventiva, a fim de evitar com que os executivos pudessem destruir alguma prova.

Joesley, assim como seu irmão Wesley, é alvo de um pedido de prisão expedido pelo juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Nesse caso, os irmãos Batista são acusados de se beneficiar com a compra de dólares e com a venda de ações da JBS, aproveitando-se do impacto no mercado de seu acordo de delação premiada. Com informações da Folhapress.

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