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CPI da JBS aprova convite para Janot depor no colegiado

Eduardo Pelella, que era braço direito do ex-procurador-geral da República, também será convidado

CPI da JBS aprova convite para Janot depor no colegiado
Notícias ao Minuto Brasil

10:59 - 21/09/17 por Notícias Ao Minuto

Política Sessão

O ex-procurador geral da República Rodrigo Janot será convidado a depor pela CPMI da JBS. A CPI Mista aprovou ainda a convocação do ex-procurador Marcelo Miller, suspeito de atuar a favor do grupo JBS quando trabalhavam na equipe de Janot. Também foi aprovado convite para o depoimento do procurador Eduardo Pelella, que era braço direito de Janot na Procuradoria Geral da República. 

O requerimento de convite para Janot foi aprovado de maneira simbólica, com apenas um voto contrário, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Um dos autores do requerimento de convite foi o presidente da comissão, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO).

O deputado Delegado Francischini (SD-PR), um dos sub-relatores da comissão, manifestou preocupação com eventual retaliação a Janot na comissão e disse que votava a favor da aprovação por se tratar de convite e não de convocação. “Não concordo que ele venha como investigado ou como retaliação, mas que ele venha para contribuir com a comissão. Não temos qualquer fato concreto que indique qualquer crime cometido por Janot”, disse.

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Eduardo Pelella

Outro sub-relator da comissão, o deputado Hugo Leal (PSB-RJ) votou contra o convite a Pelella. “Não acho prudente, neste momento, trazer outro procurador que esteja na mesma linha (do convite a Janot). Por isso não vejo porque trazer Pelella neste momento”, disse. Além de Leal, votaram contra o convite a Pelella o deputado Francischini e o senador Randolfe Rodrigues.

O relator da CPI, Carlos Marun (PMDB-MS), defendeu os convites a Janot e a Pelella. “Este relator considera importante a contribuição de Pelella. Parece que a todo momento temos que pedir desculpas por chamar A ou B, sendo que um dos objetivos da CPI é justamente investigar as circunstâncias em que foram celebrados os acordos de delação premiada e de leniência com o grupo JBS”, disse.

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