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Lula está mais perto da prisão que das eleições, diz Doria

Prefeito de São Paulo está em viagem oficial à Itália

Lula está mais perto da prisão que das eleições, diz Doria
Notícias ao Minuto Brasil

07:12 - 13/10/17 por Ansa

Política Opinião

Em discurso a empresários e investidores italianos nesta quinta-feira (12), o prefeito de São Paulo, João Doria Jr., afirmou que "Lula está mais perto da prisão que das eleições" de 2018.

O tucano, que está em Milão, encontrou-se com executivos da Confindustria, a federação de indústrias da Itália. Defendendo a abertura dos mercados brasileiros, as privatizações nacionais e as municipais do seu programa de desestatização, Doria disse acreditar que o ano de 2018 terá mais crescimento econômico, inflação controlada e "menos populismo".

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"Lula está mais perto da prisão que das eleições", comentou o prefeito, apesar de, há poucas semanas, ter admitido que uma prisão do ex-presidente petista em meio ao processo eleitoral seria um "erro histórico", pois "incendiaria o país".

Doria defendeu as reformas levadas adiantes pelo governo do peemedebista Michel Temer e apresentou um vídeo aos empresários com as propostas de privatizações de São Paulo, que incluem o Sambódromo do Anhembi, o Estádio do Pacaembu, o autódromo de Interlagos, além de parques e de áreas do sistema de transporte.

"Isso que está sendo feito em São Paulo pode ser republicado em outras metrópoles, em todo o Brasil", disse Doria, que foi várias vezes aplaudido pelos empresários italianos. "A privatização é absolutamente necessária para o crescimento do país".

A vice-presidente internacional da Confindustria, Licia Mattioli, ressaltou, por sua vez, que o Brasil é um grande parceiro comercial. "A Itália realizou uma missão de empresários há mais ou menos um ano a São Paulo, justamente para demonstrar amizade e proximidade em um momento de crise".

João Doria iniciou hoje uma viagem oficial de três dias à Itália, com passagens por Milão e Veneza. Em entrevista exclusiva à ANSA na semana passada, o prefeito afirmou que o maior objetivo da visita era atrair investimentos estrangeiros, principalmente para o plano de privatizações. (ANSA)

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