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Pedro Corrêa diz que Cunha era 'máquina de arrecadar dinheiro'

Vídeos da delação de Pedro Corrêa foram divulgados no site da Câmara dos Deputados

Pedro Corrêa diz que Cunha era 'máquina de arrecadar dinheiro'
Notícias ao Minuto Brasil

22:13 - 16/10/17 por Notícias Ao Minuto

Política Delação

O ex-deputado Pedro Corrêa, que foi líder do PP e fechou acordo de delação com o Supremo Tribunal Federal (STF), prestou depoimento sobre as relações entre partidos políticos e as diretorias da Petrobras, principalmente as diretorias de abastecimento e a diretoria da área internacional. Os s vídeos da delação de Corrêa, foram divulgados no site da Câmara dos Deputados.

O ex-deputado foi condenado a 20 anos e sete meses de prisão. Atualmente, ele cumpre prisão domiciliar em Pernambuco. Em depoimento, ele também fala sobre o poder do ex-deputado Eduardo Cunha em arrecadar dinheiro sujo e negociar o esquema de corrupção da Petrobras. Segundo Corrêa, Cunha é uma “máquina de arrecadar dinheiro”.

Como destaca o G1, em um dos trechos da delação, Pedro Corrêa narra dois encontros feitos na casa do senador Renan Calheiros antes das eleições de 2006. Segundo o delator, o objetivo da primeira reunião era fechar o apoio do PMDB à manutenção de Paulo Roberto Costa na diretoria de abastecimento. Costa estaria sendo ameaçado em seu cargo e, por isso, buscou o apoio de parlamentares do PMDB e do PP.

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Na segunda reunião, o delator disse que estavam presentes importantes integrantes do PMDB, Costa e Nestor Cerveró. Na ocasião, eles negociaram um apoio da Petrobras de US$ 6 milhões ao partido em troca do apoio dos políticos para se manterem nos cargos que ocupavam na estatal.

Corrêa também falou sobre o poder de arrecadação de dinheiro do ex-deputado Eduardo Cunha. Segundo ele, Cunha foi o responsável por emplacar Nestor Cerveró na diretoria da área internacional da Petrobras. Em troca, ele teria pedido um pagamento mensal de US$ 700 mil para o diretor.

A delação de Pedro Corrêa foi a primeira entre os políticos. Em agosto, o acordo foi homologado pelo ministro Edson Fachin, que validou as informações que prestados pelo ex-deputado do PP.

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