Deputados querem acompanhar Bolsonaro na troca de partido
Deputado cogita ida para o PEN, e pode atrair mais nomes para a legenda
© Reuters / Ueslei Marcelino
Política tropa de choque
Na Câmara, Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tem uma "tropa de choque", com cerca de 15 deputados de diferentes partidos: DEM, PR, SD, PSD, entre outros. Parte do grupo está esperando uma decisão de Bolsonaro sobre qual partido vai para poder acompanhá-lo. Se ele confirmar a ida para o PEN com seus aliados, o partido vai conseguir ultrapassar a cláusula de desempenho, aprovada na reforma política.
Ainda assim, Bolsonaro enfrentaria um problema: a troca pela janela partidária, em março de 2018, garante a manutenção do mandato, mas não o tempo de TV e recursos do Fundo Partidário. Ou seja, ele faria campanha presidencial com menos dinheiro e menos tempo de TV.
Um dos parlamentares desse grupo é Major Olímpio (SD-SP), que diz já ter recebido um convite do PEN e pode disputar o governo paulista pela sigla. "O Bolsonaro é um candidato muito viável. Vejo a candidatura dele crescendo a cada dia e posso me alinhar com ela", disse.
Delegado Éder Mauro (PSD-PA) afirmou que o presidente da sua sigla, ministro Gilberto Kassab, já está ciente de sua movimentação para acompanhar Bolsonaro. Já Delegado Waldir (PR-GO) disse que é "100% Bolsonaro" e vai trabalhar até mesmo em sua campanha presidencial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.