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Líder petista diz que crítica a Campos não é 'oficial'

Atual líder do PT na Câmara dos Deputados e vice-presidente nacional da sigla, o deputado José Guimarães (CE) disse nesta quarta-feira, 08, que o artigo publicado no Facebook com críticas ao governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB) não é uma posição oficial da direção do partido, e sim a opinião de um grupo de militantes. "Não temos de criar uma crise onde não tem", pregou.

Líder petista diz que crítica a Campos não é 'oficial'
Notícias ao Minuto Brasil

17:30 - 08/01/14 por Agencia Estado

Política CE

Num tom apaziguador, o dirigente minimizou o texto publicado nesta terça-feira, 07, no Facebook do PT nacional, onde petistas chamaram o possível candidato à sucessão presidencial de "tolo", "playboy mimado" e candidato "sem projeto, sem conteúdo e sem compostura política". Nesta quarta, o governador reagiu ao artigo e disse que se tratava de um "ataque covarde". "Enquanto os cães ladram, a nossa caravana passa", respondeu.

Segundo o petista, é preciso "devotar respeito" ao PSB, que até pouco tempo atrás era aliado do governo. "Quem sabe lá na frente não vamos precisar dele?", sugeriu o líder, que se referia a uma perspectiva de segundo turno. A opinião é compartilhada por seu futuro sucessor na bancada, o deputado Vicente Paulo da Silva (SP), que deve assumir o posto no próximo mês. "Vamos precisar muito do Eduardo Campos", previu Vicentinho.

Guimarães disse ainda lamentar a saída de Campos da base aliada do governo Dilma Rousseff e admitiu que o PT está ressentido com a debandada do PSB "para direita". "Até outro dia (Campos) estava do nosso lado e agora saúda o PSDB no governo dele. Isso dói", reclamou.

João Paulo Cunha

O líder não quis opinar sobre a situação do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), que aguarda a expedição do mandado de prisão para iniciar o cumprimento de sua pena de 6 anos e 4 meses por corrupção passiva e peculato. Alguns petistas defendem que Cunha deve renunciar ao mandato de deputado federal assim que for preso, o que evitaria o desgaste de um processo de cassação no Parlamento. "Não vou me pronunciar sobre isso em respeito à dor dele", afirmou.

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