Propina: 600 nomes na planilha da Odebrecht ficaram sem identificação
Outra lacuna encontrada na documentação da delação é uma planilha intitulada "tradução", que traz apelidos vinculados a nomes de políticos, entre eles o do presidente, Michel Temer
© Rodolfo Buhrer / Reuters / Foto de arquivo
Política Repasse
Cerca de 600 codinomes de destinatários de propinas e repasses ilegais que constam nas planilham da empreiteira Odebrecht não foram identificados. A delação realizada pela constrututora, tem no topo da lista como maiores beneficiados, 20 pessoas que somam o recebimento de cerca de R$ 100 milhões, segundo levantamento feito pela Folha de S. Paulo.
Segundo a apuração da Folha, outra lacuna encontrada na documentação da delação é uma planilha intitulada "tradução", que traz apelidos vinculados a nomes de políticos, entre eles o do presidente, Michel Temer (PMDB-SP), o do pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT-CE) e o do vice-prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB-SP), mas não há informações sobre repasses ligados aos codinomes.
A reportagem analisou nos últimos quatro meses cerca de 2.300 listas de pagamentos que fazem parte do acervo de 76 mil páginas apresentadas pela Odebrecht no âmbito da colaboração premiada assinada com o Ministério Público Federal.
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