Após infecção, Temer terá intervenção semanal contra obstrução urinária
Presidente retirou uma sonda que usava na bexiga, no último dia 30, e por isso precisará ser submetido aos procedimentos
© Marcos Corrêa/PR
Política Saúde
Depois de ter sido diagnosticado com infecção urinária, o presidente Michel Temer retirou a sonda que usava na bexiga, no último dia 30, mas precisará fazer sessões semanais para a dilatação da uretra, pelos próximos dois ou três meses.
Os procedimentos poderão ser feitos em ambulatório ou em casa, conforme os médicos que acompanham o presidente, com o objetivo de reduzir o risco de novas obstruções do canal condutor da urina.
Por causa da infecção, ele foi impedido de viajar, durante o réveillon, e passou a virada de ano no Palácio do Jaburu, em Brasília (DF), junto com a família.
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"Ele está urinando muito bem, de maneira espontânea, sem qualquer sintoma local ou sangramento", explicou o urologista Miguel Srougi, ao afirmar que Temer substituiu o antibiótico que estava tomando e agora os exames já apresentam normalidade.
Desde o dia 13 de dezembro, o presidente estava usando a sonda e, ainda conforme Srougi, o equipamento deveria permanecer na bexiga por três semanas. "Foi retirado um pouco antes do momento ideal, mas provavelmente foi o suficiente para reduzir de forma significativa a recorrência do estreitamento", disse o médico.
A assessoria da Presidência informou, de acordo com com a Folha de S. Paulo, que Temer deve retomar a agenda de trabalho a partir desta terça-feira (2).