Para manter Alvorada fechado, governo gasta quase R$ 6 mi em 14 meses
Destinado aos presidentes da República, palácio foi rejeitado por Michel Temer, que preferiu morar com a família no Jaburu
© Wilson Dias/Agência Brasil
Política Despesas
Para manter o Palácio da Alvorada, residência destinada aos presidentes da República, o governo federal gastou, segundo dados conseguidos por meio da Lei de Acesso à Informação, R$ 5,8 milhões, entre setembro de 2016 e novembro último.
O montante foi gasto em contas de luz e água, jardinagem, manutenção da piscina, dos espelhos d’água e da estrutura em geral. Michel Temer até cogitou viver no imóvel mas, após fazer uma reforma que custou cerca de R$ 25 mil, desistiu da ideia.
Depois de apenas uma semana, o presidente, a primeira-dama, Marcela Temer, e o filho do casal, Michelzinho, voltaram ao Palácio do Jaburu, onde já moravam quando ele ainda ocupava a vice-Presidência. Como justificativa, a família alegou que era menos frio e mais aconchegante.
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Com um custo mensal de quase meio milhão, o Alvorada, de acordo com informações de O Globo, é usado por Temer apenas para reuniões de trabalho, normalmente almoços e jantares, com ministros e parlamentares.
Só de energia elétrica foram gastos, de setembro de 2016 a novembro do ano passado, último mês disponível para consulta, pouco mais de R$ 1 milhão e consumidos 1.740.647 de quilowatt/hora (kWh).
A despesa mais vultosa foi com jardinagem, que inclui preservar a piscina do Alvorada: R$ 3.479.344,20 no período analisado. Foram gastos ainda R$ 1.142.809,94 com contas de água.