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Câmara homenageia Marielle e cobra investigação de assassinato

Uma grande faixa preta com os dizeres "Marielle, presente! Anderson, presente! Transformar luto em luta!" foi estendida pelos parlamentares

Câmara homenageia Marielle e cobra investigação de assassinato
Notícias ao Minuto Brasil

12:39 - 15/03/18 por Notícias Ao Minuto

Política Sessão

O Plenário da Câmara dos Deputados realiza sessão solene em homenagem à vereadora carioca Marielle Franco, de 38 anos, que foi assassinada na noite de quarta-feira (14) na rua Joaquim Palhares, no Estácio, região central do Rio.

Uma grande faixa preta com os dizeres "Marielle, presente! Anderson, presente! Transformar luto em luta!" foi estendida. Os parlamentares do PSOL, do PT , do PSB, do PCdoB, da Rede e do DEM ainda seguraram girassóis durante a sessão, comandada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). 

A vereadora foi morta com quatro tiros na cabeça, no carro em que estava. No veículo ainda seguiam o motorista de Marielle, Anderson Pedro Gomes, também assassinado, e sua assessora, que foi atingida por estilhaços mas passa bem. Os criminosos fugiram sem levar nada.

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"Não vão conseguir calar a voz da Marielle, que vai se reproduzir aos milhares e aos milhões, junto com a voz de outras vítimas", afirmou a deputada Luiza Erundina (PSOL-SP).

"A quem interessa essa execução? Vamos exigir e ficaremos de vigília para que a apuração desse caso aconteça o mais rapidamente possível", afirmou o líder do PSB, deputado Júlio Delgado (MG).

Já o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) entregou a Rodrigo Maia um pedido de criação de uma comissão externa da Câmara para acompanhar as investigações do assassinato. "As ideias são à prova de bala", discursou.

Denúncias

No início da noite, horas antes do crime, Marielle Franco havia participado de um evento de apoio a mulheres negras chamado "Jovens Negras Movendo as Estruturas" na rua dos Inválidos, na Lapa, centro do Rio.

Quatro dias antes do crime, Marielle fez denúncias contra o Batalhão de Irajá (41º BPM) em seu perfil nas redes sociais dizendo que a unidade estava "aterrorizando e violentando moradores de Acari", comunidade na zona norte do Rio de Janeiro.

Socióloga, Marielle foi assessora parlamentar do deputado estadual Marcelo Freixo, seu colega no Psol, antes de se eleger vereadora. Em 2016, foi a quinta vereadora mais votada no Rio de Janeiro. Na Câmara de Vereadores, presidia a Comissão de Defesa da Mulher.

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