Feliciano: 'Esquerdista demora pra morrer porque bala não acha cérebro'
Deputado também afirmou que Marielle "é só mais um número, é uma estatística infeliz", e que "não se pode fazer disso uma bandeira política"
© Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Política Declaração
O deputado Marco Feliciano (Podemos-SP) participou, na tarde dessa terça-feira (20), do programa Pânico, na rádio Jovem Pan. Durante o bate-papo, o parlamentar comentou sobre o assassinato de Marielle Franco (PSOL-RJ).
De acordo com informações do Estado de Minas, ele contestou o fato de a vereadora ser considerada uma líder política. “Líder política do quê? Qual o partido dela mesmo?”.
O deputado também criticou a repercussão que teve o caso e disse que, no seu entendimento, Marielle é apenas mais uma vítima nas estatísticas.
"Como ser humano, brasileiro, acho lamentável o caso. Mas ela é só mais um número, é uma estatística infeliz. Dei as minhas condolências à família, mas disse que não se pode fazer disso uma bandeira política".
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Ao se referir ao partido da vereadora, o PSOL, Feliciano afirmou que a legenda não deve ser levada em consideração por “sonhar com o caos” e pregar “o céu vermelho” na terra. Ele também usou alguns discursos de Marielle nas redes sociais para dizer que "o cérebro do esquerdista é do tamanho de uma ervilha".
“Há pouco tempo fiquei sabendo que deram um tiro num esquerdista no Rio de Janeiro e ele levou uma semana para morrer porque a bala não achava o cérebro”, ironizou.