O presidente Michel Temer rebateu, nesta sexta-feira (27), acusações de que teria usado obras em imóveis de familiares para lavar dinheiro proveniente de propina. O emedebista fez um pronunciamento em que classifica as denúncias como "ataque moral" e diz que vai se defender.

"Se pensam que vão atacar minha honra e de família e ficar impunes, não vão ficar sem resposta. Irei pedir uma sindicância contra essa manipulação criminosa e irresponsável. Sei me defender. E vou defender meus filhos e minha família", disse ele.

"Só um irresponsável, mal-intencionado ousaria tentar me incriminar, a minha família, minha filha, meu filho de 11 anos como lavadores de dinheiro. Pensam que vão atacar minha honra e de minha família e ficar impunes. Sei me defender. E vou defender meu filho e minha família", afirmou.

O presidente também sugeriu que pedirá uma apuração ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, sobre o vazamento de informações sobre a investigação da Polícia Federal. "Vou pedir uma sindicância contra essa manipulação criminosa e irresponsável que atenta contra minha honra, de meu filho de 11 anos. Pessoas de má fé estão manipulando informações e usando a imprensa para seus propósitos de atingir a minha honra", defendeu.

Para Temer, a divulgação das investigações tem objetivo de desmoralizar a imagem da Presidência. "Os investigadores ainda vão tentar rastrear a origem dos recursos para a compra dos imóveis. Como então já afirmam que são de origem ilícita? É uma irresponsabilidade. É uma perseguição criminosa disfarçada de investigação", afirmou.