Cotado para ser vice de Ciro, ex-prefeito de BH se diz honrado
Marcio Lacerda, do PSB, é amigo do pré-candidato à Presidência
© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil (Arquivo)
Política Chapa
Cotado para assumir a vaga de vice na chapa do pedetista Ciro Gomes à Presidência, o ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) afirmou nesta sexta-feira (18) que se sente honrado pela lembrança.
Amigo de Ciro desde 2002 -quando foi coordenador de sua campanha à Presidência- Lacerda diz que o pedetista é um excelente candidato.
Mas ressalta que não há qualquer decisão sobre uma aliança entre PDT e PSB para a corrida presidencial. Como está em Londres, Lacerda afirma também que não está participando de negociações entre as duas siglas.
A Folha de S.Paulo publicou nesta sexta-feira que PDT e PSB discutem a indicação de Lacerda para vice de Ciro com a expectativa de selar uma coligação.
"É uma honra essa lembrança. Mas ninguém é candidato de si mesmo. Vamos aguardar", afirmou Lacerda.
Ele conta ter assistido a duas palestras de Ciro e afirma que, dentre os 11 presidenciáveis convidados, o pedetista foi o mais aplaudido ao falar à Frente Nacional dos Prefeitos, em Niterói.
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Lacerda enfatiza, porém, que existe ainda muito chão pela frente até a consolidação de uma aliança e essa não deve ser uma decisão apenas de cúpula partidária, mas de toda a bancada.
"O partido não me comunicou nada. Estou fora do país. Hoje, minha tarefa é de candidato ao Governo de Minas", diz.
Empresário, Lacerda foi secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, sob o comando de Ciro, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ele deixou o cargo após seu nome ser mencionado no escândalo do mensalão como tendo recebido dinheiro do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Na época, ele disse que pediu ajuda ao petista para pagar agência de publicidade que fez a campanha presidencial de Ciro em 2002.
A indicação de Lacerda para o posto de vice tem a simpatia da corrente pernambucana do PSB, a mais forte da legenda.
A retirada de sua pré-candidatura ao governo de Minas Gerais e o apoio do partido à reeleição de Fernando Pimentel, do PT, facilitaria um acordo em Pernambuco. O governador Paulo Câmara, do PSB, busca uma aliança com o PT para sua reeleição. Com informações da Folhapress.