Meteorologia

  • 23 DEZEMBRO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Joesley quer começar a pagar multa prevista em acordo de delação

No entanto, a PGR pediu anulação do acordo que prevê o pagamento de R$ 110 milhões aos cofres públicos por conta da omissão de fatos

Joesley quer começar a pagar multa prevista em acordo de delação
Notícias ao Minuto Brasil

19:32 - 21/05/18 por Notícias Ao Minuto

Política Ressarcimento

O empresário Joesley Batista, do grupo J&F, solicitou ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Edson Fachin, que fosse aberta uma conta judicial para que ele possa iniciar o pagamento de R$ 110 milhões previsto em seu acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República (PGR).

O acordo prevê que o empresário ressarça os cofres públicos do prejuízo decorrente das irregularidades que ele confessou ter cometido. Parte do valor (80%) seria destinado à União e uma parte menor (20%) aos órgãos que atuam no combate ao crime.

Segundo a defesa, foi firmado no acordo que a primeira parcela do pagamento deveria acontecer no dia 1º de junho. O empresário desembolsaria R$ 11 milhões por ano, durante 10 anos.

No entanto, a própria PGR pediu ao STF a anulação do acordo. O órgão acusa Joesley, o irmão dele Wesley Batista e mais dois executivos do grupo de omissão e má fé. Segundo a PGR, eles deixaram de informar uma suposta orientação prestada pelo ex-procurador Marcello Miller nas negociações, enquanto ele era membro do Ministério Público.

+ PT lançará pré-candidatura de Lula no dia 27, diz deputado após visita

A defesa de Joesley não menciona o pedido de anulação no documento que pede a abertura da conta, entregue nesta segunda-feira (21). De acordo com os advogados, o empresário está cumprindo as obrigações previstas no acordo.

"Visando ao cumprimento integral do Acordo de Colaboração, como tem feito em relação a todas as demais obrigações assumidas, requer-se a Vossa Excelência que seja determinada a abertura de conta bancária para depósito judicial da multa acordada", diz documento ao qual o G1 teve acesso.

Campo obrigatório