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Pezão pede R$ 1,5 milhões da Lava Jato para obra no Palácio Laranjeiras

MPF reconhece que o estado do Rio foi lesado em montante muito superior ao solicitado, mas não considera 'difícil dar prioridade à reforma'

Pezão pede R$ 1,5 milhões da Lava Jato para obra no Palácio Laranjeiras
Notícias ao Minuto Brasil

16:05 - 24/05/18 por Notícias Ao Minuto

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O governador Luiz Fernando Pezão pediu ao juiz Marcelo Bretas que seja liberado R$ 1,5 milhão do montante recuperado pela Lava Jato para reforma do alojamentos os policiais militares que fazem a segurança do Palácio Laranjeiras, residência oficial do chefe do Executivo estadual.

No ofício emitido em 28 de fevereiro deste ano, que a GloboNews teve acesso, Pezão questiona Bretas “quanto à possibilidade de liberação do valor de R$ 1.537.792,21, oriundos de bloqueios realizados no âmbito da Operação Calicute e seus desdobramentos, visando a execução de obras de reforma dos alojamentos dos militares que guardam as dependências do Palácio Laranjeiras”.

O governador relatou "condições insalubres" do local, que "impossibilitam o pernoite do efetivo militar necessário à segurança" para justificar o pedido. Pezão também anexou um relatório da Subsecretaria Militar da Casa Civil, que afirma que 30 policiais devem pernoitar no alojamento do palácio diariamente, mas somente cinco têm permanecido no local por conta das más condições.

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Segundo o documento, o alojamento tem infiltrações em diversos locais, vazamentos nas torneiras, filtro de água sem manutenção, instalações elétricas em péssimas condições, ventiladores e ar condicionado quebrados, banheiros em situação crítica e até portas sem fechadura.

O Ministério Público Federal (MPF) reconheceu que o Estado do Rio “realmente parece ter sido lesado em montante superior” ao R$ 1,5 milhão pedido por Pezão, mas "parece difícil dar prioridade à reforma do Palácio Laranjeiras" em meio à crise em diversos serviços públicos.

Antes de decidir se vai liberar a verba, o juiz Marcelo Bretas pediu um parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE), já que o pedido foi assinado pelo governador.

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