Prisão de Lula é 'interpretação absurda da lei', diz Requião
Julgamento do recurso que pode libertar ex-presidente está marcado para a próxima terça-feira (26)
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Política Plenário
O senador Roberto Requião (MDB-PR) demonstrou preocupação nesta quinta-feira (21) com o julgamento de um recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Os advogados tentam suspender a decisão do Tribunal Regional Federal de Porto Alegre que, em abril passado, autorizou a prisão do ex-presidente.
O julgamento do recurso está marcado para a próxima terça-feira (26) e o texto pede a suspensão da sentença até que o STF decida sobre um recurso extraordinário impetrado pela defesa de Lula. Durante o pronunciamento em Plenário, Requião classificou como resultado de “interpretação absurda da lei” o fato de Lula estar preso sem que todos os recursos disponíveis à defesa tenham sido apreciados. O senador afirmou ainda que “interesses internacionais” não podem determinar o comportamento dos juízes.
"Do ponto de vista político, é necessário afirmar que o maior líder político da América Latina está preso há exatos 76 dias, quando juristas e líderes políticos do mundo inteiro apontam a parcialidade e a injustiça de sua prisão. O maior líder popular da história do Brasil foi preso em razão daquilo que se convenciona chamar de lawfare. Até os mais distantes rincões deste planeta se manifestam e percebem a trama jurídica que condenou Lula sem crime", disse.
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