Com o propósito de articular uma aliança entre o MDB e o PSDB na disputa pelo governo de São Paulo, o presidente Michel Temer se reuniu com os pré-candidatos de ambos os partidos, Paulo Skaf e João Doria, respectivamente.

Os encontros foram realizados no Palácio do Alvorada, na noite de segunda-feira (2), de acordo com informações do blog da Andreia Sadi, no portal G1. Apesar da tentativa, no entanto, nenhuma das partes recuou.

Ontem (3), foi a vez de o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) almoçar com Temer, no Palácio do Jaburu. A Aproximação de alguns tucanos ao emedebista, no entanto, tem desagrado a ala próxima a Alckmin, pré-candidato do partido à Presidência da República.

"É desastroso qualquer movimento de associar Alckmin com o governo Temer", avaliou ao blog do Gerson Camarotti, também no portal G1, um integrante da campanha do PSDB.

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A rejeição ao governo de Temer alcançou 79%, de acordo com pesquisa Ibope divulgada no último dia 28. Para outros 16% a gestão é considerada regular, enquanto apenas 4% responderam boa ou ótima. 1% não soube opinar.

Um dos objetivos do presidente ao tentar unir emedebistas e tucanos é aumentar o tempo de TV durante a propaganda política. Mas a ofensiva não parece interessar ao grupo de Alckmin, que defende uma aliança preferencial com o DEM, e não com o MDB. Querem como vice o deputado Mendonça Filho (DEM-PE), em vez do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB).

De todo jeito, há no DEM uma ala influente que defende uma aliança do partido com Ciro Gomes, pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto.