Dilma lidera disputa pelo Senado mineiro
Segundo pesquisa, petista venceria com 26,8% dos votos. A segunda vaga ficaria com o jornalista Carlos Viana (11,2%)
© Reuters / Ueslei Marcelino
Política Pesquisa
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), seguida pelo jornalista Carlos Viana (PHS), são os favoritos para as duas vagas do Senado Federal pelo Estado de Minas Gerais nas eleições de outubro.
A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 11 de agosto e incluiu os nomes dos 11 candidatos confirmados neste período. Outros quatro nomes oficializaram candidatura no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) depois dessa data.
O levantamento, publicado nesta sexta-feira (17) pelo jornal mineiro 'O Tempo', mostra que o nome de Dilma teria 26,8% dos votos do Estado. Foram somadas as respostas para as duas opções que cada eleitor terá para o Senado.
A outra vaga ficaria com Carlos Viana (PHS), que tem 11,2% das intenções de voto.
O jornalista, no entanto, está em empate técnico com a professora Vanessa Portugal (PSTU), que somou 8,5% das intenções de voto, considerando a margem de erro de 2,3 pontos percentuais para mais ou para menos.
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Na sequência aparecem: Dinis Pinheiro (SD), com 5%; o deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM), que alcançou 4,8% das intenções de voto, mas desistiu da candidatura dias depois.
Rodrigo Paiva (Novo), teria 4,6% votos, Jaime Martins (PROS), 4,2%, Kaká Menezes (Rede) e Túlio Lopes (PCB), 2,5%. Nas duas últimas posições ficaram Duda Salabert (PSOL), com 2,2%, e Edson André dos Reis (Avante), com 0,8%.
Brancos ou nulos somam 32%, enquanto 17,2% não souberam ou não responderam.
Rejeição
Apesar de liderar a pesquisa, Dilma também fica com a primeira posição no ranking de rejeição. A petista jamais teria o voto de 36,9% dos eleitores. Em segundo na lista está Vanessa Portugal (PSTU), com 5,6% de rejeição. O terceiro lugar é de Rodrigo Pacheco (DEM), que não receberia o voto de 5% dos eleitores.
Dados
A pesquisa DataTempo/CP2, contratada pela Sempre Editora, ouviu 1.822 pessoas entre os dias 8 e 11 de agosto. A margem de erro é de 2,3 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no TSE (BR-02673/2018) e no TRE-MG (03222/2018).