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GPS acompanhará todos os candidatos presidenciais, diz Jungmann

Ministro da Segurança Pública disse que sistema vai permitir deslocamento mais ágil da polícia em caso de conflitos

GPS acompanhará todos os candidatos presidenciais, diz Jungmann
Notícias ao Minuto Brasil

14:34 - 18/09/18 por Estadao Conteudo

Política Eleições

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, teve uma reunião com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, nesta terça-feira, 18, para tratar do centro de inteligência em Brasília que vai coordenar ações de segurança no primeiro e segundo turno das eleições em todo o País, inclusive com o monitoramento da localização dos presidenciáveis em tempo real. O diretor-geral da Polícia Federal, Rogerio Galloro, também participou do encontro com Rosa, que ocorreu no gabinete da ministra no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).

O centro começará a funcionar sete dias antes do primeiro turno da eleição, que acontece no dia 7 de outubro, e fechará alguns dias após o segundo turno, que acontece no dia 28 de outubro.

"Nós vamos saber online o que estará acontecendo, onde há conflitos, onde tem necessidade da PF estar lá", explicou Jungmann durante conversa com jornalistas.

Ele disse ainda que o centro acompanhará a localização dos candidatos à Presidência da República constantemente através de sistema de GPS que será colocado em pessoas próximas aos presidenciáveis e de integrantes da Polícia Federal responsáveis pela segurança.

Após o atentado ao candidato Jair Bolsonaro (PSL), que foi esfaqueado, Jungmann afirmou que não houve nenhum problema até o momento com a segurança dos demais candidatos. "Não temos tido maiores notícias de problemas. Eu, inclusive, coloquei para a PF a necessidade de fazer informes periódicos da campanha, se candidato está seguindo normas de segurança, e isso também foi levado aos candidatos. Há maior preocupação tanto dos candidatos em cumprir regras de segurança, quanto das equipes."

Crime organizado

Jungmann disse que está sendo feita uma triagem e um levantamento em conjunto com o TSE para apurar possíveis candidatos financiados pelo crime organizado. "Não podemos permitir a formação de uma bancada do crime. E, se por acaso eles vierem a se eleger, vamos caçá-los e puni-los", disse Jungmann.

Ele não soube explicar, no entanto, quais seriam os critérios ou o embasamento jurídico para a definição deste tipo de candidato.

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