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Presidente da Mangueira é um dos presos de operação da PF

Procuradora do MPF diz que houve desvios de verba pública para custear Carnaval

Presidente da Mangueira é um dos presos de operação da PF
Notícias ao Minuto Brasil

12:35 - 08/11/18 por Folhapress

Política Alerj

Entre os presos da Operação Furna de Onça, deflagrada nesta quinta-feira (8) no Rio de Janeiro, está Chiquinho da Mangueira (PSC-RJ), presidente da escola de samba Estação Primeira de Mangueira e deputado estadual reeleito.

De acordo com informações da Polícia Federal, o dirigente da verde e rosa é investigado, ao lado de outros nove companheiros de Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), pelo suposto recebimento de propinas mensais. A ele foram dados cerca de R$ 3 milhões em suborno, diz o MPF (Ministério Público Federal).

As acusações contra os deputados foram feitas pelo ex-gerente de propina de Sérgio Cabral e economista Carlos Miranda, que disse em delação -negociada para diminuir sua pena de 61 anos para 20- que Chiquinho e parlamentares receberiam além do suborno, cargos e vagas de trabalho para aprovar projetos do interesse de Sergio Cabral. A PF está chamando o esquema de mensalinho da Alerj.

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Para a imprensa, a procuradora Renata Baptista afirmou que Chiquinho da Mangueira recebeu no total R$ 3 milhões. Segundo ela, parte desses recursos tiveram como finalidade custear o Carnaval da escola de samba Mangueira.

"Houve um desvio de verba pública para custear o Carnaval", disse ela em entrevista coletiva.Chiquinho da Mangueira não foi preso no Morro da Mangueira, ele foi detido às 7h25 em sua casa na Barra da Tijuca.

Três dos parlamentares elencados nos pedidos de prisão já estão presos: Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi -todos do MDB. Eles foram presos em novembro do ano passado, quando a PF deflagrou a Operação Cadeia Velha. Na ocasião, Chiquinho votou pela revogação da prisão dos deputados. Na Alerj, Chiquinho era um deputado corregedor, isto é, ele devia ser o responsável por fiscalizar os colegas.

A reportagem procurou a Estação Primeira de Mangueira, que até a publicação desta reportagem não se manifestou sobre as acusações. Com informações da Folhapress.

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