Futura ministra nega parceria com JBS e defende Lei do Agrotóxico
Tereza Cristina foi acusada de conceder incentivos fiscais à JBS quando mantinha parceria pecuária com o grupo
© Agência Brasil / Antonio Cruz
Política Agricultura
A futura ministra da Agricultura do governo Bolsonaro, Tereza Cristina, rebateu uma acusação, feita pelo jornal 'Folha de S. Paulo', de que teria concedido incentivos fiscais ao grupo JBS, na mesma época em que ela mantinha uma parceria pecuária com a empresa.
"Eu não sou parceira da JBS. [...] Matéria leva as pessoas a acreditarem que negociação foi feita de uma maneira não republicana e não é verdade", afirmou em entrevista à rádio 'CBN', nesta segunda-feira (19).
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Segundo Tereza Cristina, ela nunca recebeu doação diretamente da JBS. A futura ministra conta que o MDB que recebeu o dinheiro e fez o repasse para a sua candidatura a deputada federal, na época.
Eu nunca recebi uma intimação e nem nada sobre esse assunto. E estou pronta para responder se for chamada."Também na entrevista, a deputada voltou a defender a Lei do Agrotóxico, afirmando tratar-se de uma modernização da legislação atual, que não vai permitir que mais agrotóxicos sejam usados. "Pelo contrário. Essa lei propicia você tirar alguns pesticidas que hoje estão no mercado e que não têm substitutos e trazer moléculas mais modernas que às vezes são mais seguras para a população", explicou.
Tereza Cristina vai se reunir com o atual ministro da pasta, Blairo Maggi, nesta semana, para iniciar o processo de transição.