Carlos Bolsonaro anuncia saída da equipe do pai e retorno à Câmara
Declaração foi feita pelo Twitter nesta quinta
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O vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente eleito Jair Bolsonaro, anunciou nesta quinta-feira (22) que está se afastando da transição e vai reassumir o cargo na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
"O meu ciclo de tentar ajudar diretamente chegou ao fim. São 18 anos de vida pública dedicados ao que acredito. Estes últimos 3 meses de licença não remunerada para acompanhar o que sempre acreditei se encerram. Semana que vem volto às atividades na Câmara de Vereadores do Rio", escreveu no Twitter.
"Complemento aos amigos que desde ontem não tenho mais, por iniciativa própria, qualquer ascensão às redes sociais de Jair Bolsonaro", completou.
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O meu ciclo de tentar ajudar diretamente chegou ao fim. São 18 anos de vida pública dedicados ao que acredito. Estes últimos 3 meses de licença não remunerada para acompanhar o que sempre acreditei se encerram. Semana que vem volto às atividades na Câmara de Vereadores do Rio.
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) 22 de novembro de 2018
Complemento aos amigos que desde ontem não tenho mais, por iniciativa própria, qualquer ascensão às redes sociais de Jair Bolsonaro.
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) 22 de novembro de 2018
Carlos Bolsonaro era, até o momento, responsável pelas redes sociais pessoais e da campanha do pai ao Planalto. O nome dele surgiu como possível líder da Secretaria de Comunicação do futuro governo durante entrevista dada pelo futuro secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno. Bolsonaro chegou a confirmar a possibilidade,
"O cara é uma fera nas mídias sociais. Tem tudo para dar certo", disse o presidente eleito ao site 'Antagonista'.
No entanto, nesta quinta-feira (22), Bolsonaro assumiu o interesse, mas garantiu que dificilmente Carlos aceitaria o cargo, que poderia ser considerado nepotismo. "Mas não tem nada certo, dificilmente ele vai para lá. Dificilmente ele aceitaria, seria levado para o nepotismo, eu nunca pratiquei isso, não interessa fazer isso. (...) A tendência é esse assunto morrer", afirmou o presidente eleito.