De acordo com o deputado José Augusto, o apoio negociado pelo presidente do Pros, Eurípedes Jr. E pelo líder do PP na Câmara, Eduardo da Fonte (PE), consistia no pagamento de propina ao deputado federal em troca da integração do seu partido na coligação de Paulo Câmara, candidato ao governo de Pernambuco.

O candidato foi escolhido pessoalmente pelo presidenciável Eduardo Campos, que apontou Câmara como o seu sucessor no governo pernambucano. Nenhum dos nomes enunciados confirmou que tal negócio tenha ocorrido, apenas José Augusto Maia.

O deputado federal não divulgou o valor da suposta oferta, por não ter provas mas afirmou que vai informar a justiça do montante em questão. Mas Maia não terá sido o único a ser abordado com essa intenção. De acordo com a Folha de São Paulo, pelo menos outros dois deputados, que quiseram manter o anonimato, disseram que a oferta foi R$ 6 milhões.

“Já disse que foi uma proposta indecorosa, vergonhosa, impublicável e não republicana”, afirmou José Augusto Maia. “Estou dizendo que foi uma proposta, com outras palavras, de vantagem financeira. Não estou dizendo as cifras, mas para bom entendedor o silêncio é o bastante, né? No juízo eu quero, aí eu vou dizer”, garantiu o deputado à Folha de São Paulo.