Na noite de terça-feira, os dois estavam juntos no Rio, onde o candidato foi entrevistado pelo Jornal Nacional, da TV Globo. O antigo governador lhe perguntou se ela queria boleia para São Paulo – visto a antiga senadora ia para Guarulho – mas esta declinou, preferindo apanhar um voo direto.

Marina seguiu para o município paulista com a intenção de gravar alguns anúncios para campanhas, algo que ainda estava fazendo quando Campos faleceu. A antiga ministra paralisou as filmagens assim que soube da notícia e prontamente se deslocou para casa, em estado de choque, conta o Estadão.

De seguida, se apressou a ir para Santos, onde concedeu um testemunho emocionado, sobre o presidenciável. “A imagem que quero guardar dele foi da nossa despedida de ontem (terça-feira): cheio de alegrias, cheio de sonhos, cheio de compromissos”, contou.

A possível candidata ao Planalto pediu ainda o melhor para a família de Campos, tendo nos seus pensamentos a família do antigo governador.

“Quero pedir a Deus que sustente a Renata, o Zé, o João, a Duda, o Pedro, o pequenino Miguel e todos os familiares do companheiro Eduardo Campos”, afirmou.

Por último, Marina falou na sua relação com Campos, que apesar de ideias diferentes, tinham como objetivo um propósito comum.

“Em dez meses de convivência aprendi a respeitá-lo, admirá-lo e a confiar nas suas atitudes e nos seus ideais de vida. Foram dez meses de intensa convivência. Começamos a fiar juntos, principalmente, a esperança de um mundo melhor, um mundo mais justo”, concluiu.