Não há prazo para identificação dos corpos do acidente em Santos
O diretor do Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo, Ivan Miziara, informou hoje (14) que não há prazo para encerramento dos trabalhos de identificação das vítimas do acidente de avião que matou, em plena campanha presidencial, o candidato do PSB, Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, e mais seis pessoas.
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Política IML
Miziaro explicou que a identificação das vítimas está sendo um trabalho muito complexo porque os corpos estão bastante fragmentados. De acordo com ele, 50 pessoas entre legistas, peritos e técnicos, com acompanhamento da Polícia Federal, participam do trabalho, iniciado ontem à noite. Até agora, não foi possível o reconhecimento de nenhum dos restos mortais.
O deputado federal Beto Albuquerque, líder da bancada do PSB na Câmara dos Deputados, que esteve pela manhã no IML, disse que recebeu informação do IML de que o prazo mais otimista para conclusão dos trabalhos dos legistas é sábado. O ex-ministro da Saúde e candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, também esteve no local. Os dois políticos informaram que há decisão para os corpos serem liberados somente quando todos estiverem identificados.
O acidente ocorreu ontem (13), em Santos, quando o avião refazia os procedimentos para pouso no município vizinho de Guarujá, após arremeter na primeira tentativa, por mau tempo. Além de Campos, morreram Pedro Valadares, assessor direto; Carlos Augusto Percol, assessor de imprensa; Marcelo Lira, cinegrafista; e Alexandre Severo, fotógrafo oficial, além dos pilotos da aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, Marcos Martins e Geraldo da Cunha.