Janaína Paschoal reforça ideia de limitar venda de bebidas alcoólicas
A advogada e deputada estadual eleita por São Paulo elogiou os planos do futuro ministro da Cidadania
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Política ASSUNTO POLÊMICO
A advogada Janaína Paschoal, que foi eleita deputada estadual por São Paulo, usou o Twitter para se manifestar sobre a entrevista que Osmar Terra, futuro ministro da Cidadania, concedeu ao jornal “O Globo”, na qual ele fala em limitar a venda de bebidas alcoólicas no país.
Na opinião de Janaína, a ideia de Osmar Terra é boa. “O Ministro tem razão. Nossa sociedade estimula muito o uso e abuso de drogas, em especial do álcool. Há um bom tempo, deixamos de focar a prevenção. O futuro Ministro acerta quando diz que restringir o álcool diminui os índices de violência e acidentes”, disse Paschoal.
2) O Ministro tem razão. Nossa sociedade estimula muito o uso e abuso de drogas, em especial do álcool. Há um bom tempo, deixamos de focar a prevenção. O futuro Ministro acerta quando diz que restringir o álcool diminui os índices de violência e acidentes.
— Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) December 22, 2018
Janaína também se mostrou preocupada com os jovens que consomem álcool,
“Álcool é elemento comum em cenas de crime: homicídios diversos, violência doméstica, estupros… Ando muito preocupada com o tanto que os jovens (até os adolescentes) têm bebido. Passem em frente às escolas e faculdades. Bares e jovens segurando garrafas (nem latas são) são comuns (sic)”, escreveu a advogada no microblog, antes de apontar a publicidade como incentivador do consumo.
“Estimuladas pelas propagandas com atrizes (sem barriga e sem celulite), as meninas bebem, às vezes, de cair. Algumas, para tentar manter o peso, preferem beber a comer. Por mim, a propaganda de bebida seria vetada. Vetamos a de cigarros, lembram? Vejam, não estou falando em criminalizar nada. Estou falando em restringir algo que é sabidamente relacionado a fatos ruins”, acrescentou ela.
Em tempo, o presidente eleito Jair Bolsonaro desmentiu as palavras de Osmar Terra ao jornal “O Globo”, classificando a entrevista como “falsa”.
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