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Ministérios não devem seguir critério da Casa Civil de 'despetização'

Para alguns ministros do governo Bolsonaro, a norma que será adotada é a da capacitação profissional

Ministérios não devem seguir critério da Casa Civil de 'despetização'
Notícias ao Minuto Brasil

16:50 - 08/01/19 por Folhapress

Política Servidores

A exoneração de todos os funcionários em cargos de confiança, anunciada pela Casa Civil com o objetivo de "despetizar" a máquina pública, não deve ser seguida por outras estruturas de governo.

Na primeira reunião ministerial, na semana passada, três ministros disseram que não reproduziriam a medida. Eles salientaram que iriam, antes de qualquer demissão, analisar o quadro de servidores comissionados.

Nesta terça-feira (8), o ministro da Secretaria de Governo, Santos Cruz, também afirmou que não seguirá o critério da Casa Civil. Segundo ele, a norma que será adotada na pasta é a da capacitação profissional.

"As exonerações são normais, mas não trabalho com esse sistema, não", disse. "O critério é de capacitação profissional. Eu acho que a pessoa que é ativista de um partido, como PT, é até obrigação moral dela se afastar", acrescentou.

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O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, ressaltou da mesma forma, após tomar posse no cargo, que preservará funcionários da instituição financeira independentemente da filiação partidária.

A medida da Casa Civil de ter demitido em um mesmo dia cerca de 320 funcionários comissionados tem sido criticada até mesmo por integrantes da nova gestão.   Para eles, a iniciativa, avaliada como apressada, tem prejudicado o funcionamento de estruturas básicas e desarticulado o corpo técnico da gestão federal.

A Comissão de Ética da Presidência da República, por exemplo, foi paralisada, já que a maioria de seus funcionários foi exonerada. Após a polêmica, a Secretaria-Geral informou que renomeará os servidores.

As demissões na Casa Civil foram publicadas na quinta-feira (3) no Diário Oficial da União.

Segundo Onyx, os comissionados passariam por um processo de avaliação com duração de duas semanas. "Nós tomamos a decisão de correr o risco de ter dificuldade. Vamos governar com aqueles que acreditam em nosso projeto e não colocar alguém que ponha em risco o projeto aprovado nas urnas", disse. Com informações da Folhapress.

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