Esquema da Petrobras existia há 15 anos, diz MPF
À medida que vai pedindo o bloqueio dos bens das empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção, a Procuradoria-Geral da República afirmou que “há pelo menos 15 anos o esquema criminoso atuava na Petrobras”, escreve o Estado de S. Paulo.
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De acordo com a procuradoria, que tenta bloquear os bens das empreiteiras envolvidas no esquema mas tem tido os pedidos recusados pela Justiça Federal, o esquema de corrupção existe no interior da Petrobras há pelo menos quinze anos.
A investigação da PGR mostra que, mesmo antes da entrada de Paulo Roberto Costa, indicado como um dos principais operadores do esquema, para a diretoria de Abastecimento da Petrobras, várias empreiteiras e construtores já se haviam unido para conseguiur contratos bilionários com a estatal.
Dessas, pelo menos sete empresas são alvo da Operação Lava Jato e foi enviado pedido para o confisco patrimonial. Na lista está a Camargo Corrêa, OAS, Mendes Junior, Engevix, Queiroz Galvão, Iesa Óleo e Gás assim como a Galvão Engenharia. Ao todo, essas empresas celebraram contratos com a Petrobras avaliados em R$ 59,4 bilhões.
“Muito embora não seja possível dimensionar o valor total do dano é possível afirmar que o esquema criminoso atuava há pelo menos 15 anos na Petrobrás, pelo que a medida proposta (confisco patrimonial) ora intentada não se mostra excessiva”, explicou o Ministério Público Federal em comunicado.