Bolsonaro diz estar bem e que facada foi tentativa de assassinato
'Consequência de uma tentativa de assassinato que visava destruir não só a mim, mas a esperança de muitos brasileiros num futuro melhor', escreveu no Twitter
© Alan Santos/PR
Política Saúde
Em suas primeiras palavras após passar por uma cirurgia, o presidente Jair Bolsonaro disse que a facada do qual foi vítima era tentativa de assassiná-lo e de destruir a "esperança de muitos brasileiros". O presidente agradeceu as orações e disse estar bem.
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"Foram tempos difíceis, consequência de uma tentativa de assassinato que visava destruir não só a mim, mas a esperança de muitos brasileiros num futuro melhor. Agradeço a Deus por estar vivo, aos profissionais que cuidaram de mim até aqui e a todos vocês pelas orações! Estou bem", afirmou o presidente por meio de uma postagem em sua conta do Twitter nesta terça-feira (29).
Foram tempos difíceis, consequência de uma tentativa de assassinato que visava destruir não só a mim, mas a esperança de muitos brasileiros num futuro melhor. Agradeço a Deus por estar vivo, aos profissionais que cuidaram de mim até aqui e a todos vocês pelas orações! Estou bem.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 29 de janeiro de 2019
Na segunda (28), ele foi submetido a uma cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal no hospital Albert Einstein, em São Paulo, num processo que durou 7 horas.
Horas depois da operação, publicou apenas uma sequência de três emojis: a bandeira do Brasil, um sinal de 'joinha' e duas palmas das mãos unidas que simbolizam oração.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 28 de janeiro de 2019
Bolsonaro está internado desde domingo no Einstein, onde deve permanecer por mais nove dias.
Esta foi a terceira operação à qual ele foi submetido desde que foi alvo de uma facada, em setembro de 2018, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
O procedimento consistiu no religamento do intestino após a retirada de uma bolsa de colostomia, colocada há quase cinco meses.
A opção mais simples era religar as duas pontas do intestino grosso, que estavam separadas, para que o trânsito intestinal voltasse ao normal.
A outra, que teve de ser adotada, exigia a união de uma alça do grosso com o delgado. Para que isso acontecesse, a parte do intestino grosso que estava conectada à bolsa de colostomia foi removida.
Segundo boletim divulgado pelo Einstein nesta manhã, Bolsonaro "não apresentou sangramentos ou qualquer outra complicação".
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"Permanece afebril e sem disfunções orgânicas. Mantém-se em jejum oral, recebendo analgésicos para controle de dor, hidratação endovenosa e medidas de prevenção de trombose venosa", diz o boletim.
O hospital informou ainda que a retomada de alimentação via oral "será avaliada diariamente e ocorrerá de forma paulatina e no momento oportuno".
Os médicos ainda mantém suspensas as visitas, à exceção de familiares e um novo boletim médico deve ser divulgado no fim do dia. Com informações da Folhapress.